Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 kg ; até que você ganhe 5 kg ; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo...
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino.
Henfil
Thursday, May 26, 2011
Thursday, April 28, 2011
Mighty Jesus: The Movie
Ateu é alguém que acredita em um deus a menos que a maioria das religiões.
Estados Unidos, 4 de julho de 2738
A Catholic Pictures e a Marvel Entertainment apresentam a aventura épica "Jesus", que mostra a Terra e o Ceú do Universo Marvel nos dias de hoje. No centro da história temos o Poderoso Jesus (Christ Hemsworth), um poderoso guerreiro arrogante cujas ações imprudentes reacendem uma antiga guerra no reino do seu pai.
Jesus é exilado na Terra por seu pai Deus (Sir John Paulus III), forçado a viver entre os humanos como forma de castigo. Uma cientista, bela jovem, Maria Foster Madalena (Angelica Jolie), se afeiçoa profundamente pelo filho de Deus, e se torna seu primeiro amor. É quando, aqui na Terra, Jesus aprende o que é preciso para ser um verdadeiro herói, o mais perigoso vilão do seu mundo, Satan, envia as mais sombrias forças do Inferno para invadir a Terra. Com a ajuda de seus 12 companheiros Jesus cometerá seu sacrifício final em nome de toda a humanidade.
Não duvido que tenham por ai alguns perdidos crentes nos antigos deuses nórdicos. Imagino o quão ofendidos eles ficariam ao ver este filme estreando nos cinemas. Acho curioso como a mitologia do passado é considerada boba, se eu disser que acredito num deus do trovão vou ser motivo de riso, mas se eu disser que acredito em milagres, na transubstanciação da hóstia, que um cara morreu e voltou três dias depois, que o universo foi criado por um ser que é três ao mesmo tempo(?)... totalmente normal. Mitologias tem em todas as épocas e nós renovamos as nossas a cada geração. Centenas de coisas que qualquer evangélico considera super normal hoje há meros 40 anos era o maior dos pecados! Mas não tem problema porque as coisas que há 40 anos as pessoas achavam o maior dos pecados não tem nada a ver com Jesus, Deus ou até com a bíblia. Se você acredita em alguma divindade, qualquer que seja, deveria se sentir ultrajado ao ver esse filme do Thor no cinema, ora, se eles fazem isso com o Deus dos outros o que vai impedir de eles fazerem com o seu Deus no futuro! Vamos continuar nos renovando, então pode esperar o blockbuster do verão de 2738: "The Mighty Jesus". A única solução é o total boicote a este filme religioso. Solidariedade aos nossos irmãos crentes!!
Obs: Ouvi dizer que eles tem uma sequência já em pré-produção: "Jesus: Ressurrection". Parece que Jesus não morre de verdade no final do primeiro filme e volta no segundo jurando vingança. Sério, essas historinhas de voltar dos mortos que esse pessoal dos quadrinhos inventa já era velha no século XXI.
Mais informações sobre o filme Thor: http://thor.marvel.com/intl/br/
Estados Unidos, 4 de julho de 2738
A Catholic Pictures e a Marvel Entertainment apresentam a aventura épica "Jesus", que mostra a Terra e o Ceú do Universo Marvel nos dias de hoje. No centro da história temos o Poderoso Jesus (Christ Hemsworth), um poderoso guerreiro arrogante cujas ações imprudentes reacendem uma antiga guerra no reino do seu pai.
Jesus é exilado na Terra por seu pai Deus (Sir John Paulus III), forçado a viver entre os humanos como forma de castigo. Uma cientista, bela jovem, Maria Foster Madalena (Angelica Jolie), se afeiçoa profundamente pelo filho de Deus, e se torna seu primeiro amor. É quando, aqui na Terra, Jesus aprende o que é preciso para ser um verdadeiro herói, o mais perigoso vilão do seu mundo, Satan, envia as mais sombrias forças do Inferno para invadir a Terra. Com a ajuda de seus 12 companheiros Jesus cometerá seu sacrifício final em nome de toda a humanidade.
Não duvido que tenham por ai alguns perdidos crentes nos antigos deuses nórdicos. Imagino o quão ofendidos eles ficariam ao ver este filme estreando nos cinemas. Acho curioso como a mitologia do passado é considerada boba, se eu disser que acredito num deus do trovão vou ser motivo de riso, mas se eu disser que acredito em milagres, na transubstanciação da hóstia, que um cara morreu e voltou três dias depois, que o universo foi criado por um ser que é três ao mesmo tempo(?)... totalmente normal. Mitologias tem em todas as épocas e nós renovamos as nossas a cada geração. Centenas de coisas que qualquer evangélico considera super normal hoje há meros 40 anos era o maior dos pecados! Mas não tem problema porque as coisas que há 40 anos as pessoas achavam o maior dos pecados não tem nada a ver com Jesus, Deus ou até com a bíblia. Se você acredita em alguma divindade, qualquer que seja, deveria se sentir ultrajado ao ver esse filme do Thor no cinema, ora, se eles fazem isso com o Deus dos outros o que vai impedir de eles fazerem com o seu Deus no futuro! Vamos continuar nos renovando, então pode esperar o blockbuster do verão de 2738: "The Mighty Jesus". A única solução é o total boicote a este filme religioso. Solidariedade aos nossos irmãos crentes!!
Obs: Ouvi dizer que eles tem uma sequência já em pré-produção: "Jesus: Ressurrection". Parece que Jesus não morre de verdade no final do primeiro filme e volta no segundo jurando vingança. Sério, essas historinhas de voltar dos mortos que esse pessoal dos quadrinhos inventa já era velha no século XXI.
Mais informações sobre o filme Thor: http://thor.marvel.com/intl/br/
Monday, April 25, 2011
Exemplos Game
Esse post complementa o post anterior, existem alguns momentos que não poderiam ser passados, com essa intensidade, em nenhum outro meio, me vem a mente:
Quando o soldado americano, um dos dois personagens que você controla em Call of Duty 4: Modern Warfare sofre um acidente de helicoptero e você é obrigado a controlar o personagem se arrastando pelo fogo, por corpos do que sobrou do seu pelotão, e você continua, continua... até a inevitável morte. Dura séeeeeeculos... Você não espera que um dos seus protagonistas, um dos heróis, morra no meio do filme e é isso que acontece aqui. Você acompanha os últimos dolorosos instantes debaixo da pele deste personagem antes dele morrer. Intenso... acho que faz você pensar sobre a morte, sobre a guerra.
Outro momento que não passaria em nenhum outro meio é o final de Metal Gear 3: Snake Eater em que somos obrigados atirar em nosso "mestre" profissional e emocional. O tiro que somos obrigados a colocar na The Boss nos coloca junto com Snake no altar de sacrifício. O cinema pode, com truques de câmera, tentar te colocar na posição difícil do personagem principal, mas apenas o jogo pode colocar você como a mão que puxa o gatilho. O jogo não continua se você não atirar, é como se o filme parasse esperando nossa decisão.
Depois de jogar games de terror filmes de terror perderam totalmente o sentido. Não que eu adore games de terror mas a sensação de medo é muito mais intensa quando você está no ilusório controle daquele personagem, como em Silent Hill, Dead Space e Penumbra (Resident Evil não é mais terror:P)
Mas além de trazer emoções fortes como nos melhores filmes ou livros alguns jogos também se sobressaem naquilo que é único a eles, na jogabilidade. As vezes o simples "passar de fase" é tão complexo que mesmo ao assistir nós dá um prazer como o de analisar uma inteligente partida de xadrez. Ficamos satisfeitos intelectualmente. Alguns jogos dessa categoria que lembro são Portal (um jogo feito por uma equipe de 8 pessoas que é simplesmente genial) e VVVVVV (feito por uma equipe de UMA(!!!) pessoa, também genial e simples, exige alguma habilidade). Estes jogos são videogame na sua forma pura, jogabilidade intensa e ambientação perfeita.
Outro jogo que beira ao educativo são os de simulação (menos o the Sims). Simulação de hospital, de cadeia, de castelo, de cidade, de tráfego, de trem, de comércio... vixe. Tem alguns que são tão complexos quanto possível sendo impossível entrar no game e sair jogando (como os da Paradox). Esses são geralmente muito informativos e, se bem feitos, podem provocar mudanças de pensamentos e atitudes. Meu favorito ainda é Civilization, os mais novos são menos profundos mas ainda vale.
Além desses jogos que fazem você pensar existem vários outros que exigem pouco ou nenhum raciocínio mas que exigem uma incrível habilidade no controle. Para se ter uma ideia do que é isso procure no Youtube "Guitar Hero Insane Difficulty". Não sou interessado nesse tipo de ginástica para os dedos, assim como não sou tão interessado em recordes de quem pula mais alto, ou joga uma pedra mais longe, se for chauvinismo intelectual, que seja.
E claro que existem centenas de jogos que são apenas divertidos com roteiros rasos, personagens rasos, ambientações rasas, que não exigem nem ginásticas com os dedos nem quebra cabeças de outro mundo. Todos os jogos de esporte, todos os jogos de corrida, todos os jogos de luta, todas as centenas de cópias de Counter-Strike... Poderia continuar por dezenas de linhas, quase todos os jogos se encaixam aqui, são os blockbusters do cinema, é difícil achar um filme que tenha custado mais de 100 milhões de dólares que seja "arte", mas sempre existem exceções. Isso não quer dizer que esses jogos não sejam divertidos, estimulem alguma coisa, que você possa aprender alguma coisa com eles, mas o objetivo principal é simplesmente passar o tempo e obter alguma diversão (como jogar paciência com uma historinha amarrando e gráficos fantásticos).
Quando o soldado americano, um dos dois personagens que você controla em Call of Duty 4: Modern Warfare sofre um acidente de helicoptero e você é obrigado a controlar o personagem se arrastando pelo fogo, por corpos do que sobrou do seu pelotão, e você continua, continua... até a inevitável morte. Dura séeeeeeculos... Você não espera que um dos seus protagonistas, um dos heróis, morra no meio do filme e é isso que acontece aqui. Você acompanha os últimos dolorosos instantes debaixo da pele deste personagem antes dele morrer. Intenso... acho que faz você pensar sobre a morte, sobre a guerra.
Outro momento que não passaria em nenhum outro meio é o final de Metal Gear 3: Snake Eater em que somos obrigados atirar em nosso "mestre" profissional e emocional. O tiro que somos obrigados a colocar na The Boss nos coloca junto com Snake no altar de sacrifício. O cinema pode, com truques de câmera, tentar te colocar na posição difícil do personagem principal, mas apenas o jogo pode colocar você como a mão que puxa o gatilho. O jogo não continua se você não atirar, é como se o filme parasse esperando nossa decisão.
Depois de jogar games de terror filmes de terror perderam totalmente o sentido. Não que eu adore games de terror mas a sensação de medo é muito mais intensa quando você está no ilusório controle daquele personagem, como em Silent Hill, Dead Space e Penumbra (Resident Evil não é mais terror:P)
Mas além de trazer emoções fortes como nos melhores filmes ou livros alguns jogos também se sobressaem naquilo que é único a eles, na jogabilidade. As vezes o simples "passar de fase" é tão complexo que mesmo ao assistir nós dá um prazer como o de analisar uma inteligente partida de xadrez. Ficamos satisfeitos intelectualmente. Alguns jogos dessa categoria que lembro são Portal (um jogo feito por uma equipe de 8 pessoas que é simplesmente genial) e VVVVVV (feito por uma equipe de UMA(!!!) pessoa, também genial e simples, exige alguma habilidade). Estes jogos são videogame na sua forma pura, jogabilidade intensa e ambientação perfeita.
Outro jogo que beira ao educativo são os de simulação (menos o the Sims). Simulação de hospital, de cadeia, de castelo, de cidade, de tráfego, de trem, de comércio... vixe. Tem alguns que são tão complexos quanto possível sendo impossível entrar no game e sair jogando (como os da Paradox). Esses são geralmente muito informativos e, se bem feitos, podem provocar mudanças de pensamentos e atitudes. Meu favorito ainda é Civilization, os mais novos são menos profundos mas ainda vale.
Além desses jogos que fazem você pensar existem vários outros que exigem pouco ou nenhum raciocínio mas que exigem uma incrível habilidade no controle. Para se ter uma ideia do que é isso procure no Youtube "Guitar Hero Insane Difficulty". Não sou interessado nesse tipo de ginástica para os dedos, assim como não sou tão interessado em recordes de quem pula mais alto, ou joga uma pedra mais longe, se for chauvinismo intelectual, que seja.
E claro que existem centenas de jogos que são apenas divertidos com roteiros rasos, personagens rasos, ambientações rasas, que não exigem nem ginásticas com os dedos nem quebra cabeças de outro mundo. Todos os jogos de esporte, todos os jogos de corrida, todos os jogos de luta, todas as centenas de cópias de Counter-Strike... Poderia continuar por dezenas de linhas, quase todos os jogos se encaixam aqui, são os blockbusters do cinema, é difícil achar um filme que tenha custado mais de 100 milhões de dólares que seja "arte", mas sempre existem exceções. Isso não quer dizer que esses jogos não sejam divertidos, estimulem alguma coisa, que você possa aprender alguma coisa com eles, mas o objetivo principal é simplesmente passar o tempo e obter alguma diversão (como jogar paciência com uma historinha amarrando e gráficos fantásticos).
Games arte
Tenho discussões homéricas com um amigo meu mais velho que perdeu o bonde da era do VideoGame. São uma mídia como o Cinema, Música, é um tipo de arte? Pode ser? Tem valor estético, intelectual, artístico, educacional?
Eu acredito que tem seu valor como qualquer um desses outros meios mas que por algumas características intrínsecas suas qualidades são mais difíceis de destilar que nas outras formas de arte "maiores" ou "tradicionais". O principal fator contra na minha opinião é a íntima ligação entre videogames e tecnologia. Podemos imaginar que um inteligente e criativo leitor, após centenas de livros, pode aprender o suficiente para que se torne um escritor de sucesso sem nunca ter lido um livro sobre a arte do romance. As ferramentas para escrever um livro estão ali a sua disposição e, com alguma sorte e empenho, ele pode até produzir um best-seller. Isso é verdade para artes gráficas e em menor grau para o cinema e a música (estes requerem alguma tecnologia e/ou teoria para serem bem sucedidas). Já um gamer que passou 6 horas por dia durante 5 anos não tem a capacidade de fazer um game best-seller. Com algum estudo ele quem sabe possa fazer um jogo Indie bem sucedido, mas nunca alcançara o grande público sem alguns milhões de doláres. As grandes empresas de games não tem interesse em fazer obras de arte assim como as empresas de cinema não tem esse interesse.
Ok, vamos escancarar um fato, jogos realmente bons a ponto de poderem ser considerados arte são raros, muito raros. Ao ler uma crítica de um jogo com nota 9 e 10 nesses sites de games eles citam como o jogo é balanceado, divertido e bonito. Ok, isso é importante, mas não o torna realmente bom. Essas características me parecem um sudoku com gráficos bonitos, serve para passar o tempo. Definir o que é arte é sempre difícil, mas posso atestar que precisa causar um impacto no espectador, fazer pensar e/ou emocionar.
Em meio ao mar de cópias de Counter-Strike, tentativas de emular GTA e cópias de God of War as vezes surgem alguns jogos que merecem uma atenção. Os melhores jogos que joguei, afinal de contas, foram super-produções de milhões de dólares que tiveram alguma força criativa por trás que conseguiu unir o útil (lucro) ao agradável (arte).
A possibilidade de você atuar na história, de não só acompanhar aquele personagem como também vivê-lo, é muito forte.
Existe uma organização que acredita no poder de transformação dos jogos:
http://www.gamesforchange.org/
Posso não concordar com eles mas é uma tentativa de aproveitar o potencial dos games para algo produtivo. É um começo.
Falta uma empresa alternativa como a Participant que invista em videogames que vão além do padrão.
Eu acredito que tem seu valor como qualquer um desses outros meios mas que por algumas características intrínsecas suas qualidades são mais difíceis de destilar que nas outras formas de arte "maiores" ou "tradicionais". O principal fator contra na minha opinião é a íntima ligação entre videogames e tecnologia. Podemos imaginar que um inteligente e criativo leitor, após centenas de livros, pode aprender o suficiente para que se torne um escritor de sucesso sem nunca ter lido um livro sobre a arte do romance. As ferramentas para escrever um livro estão ali a sua disposição e, com alguma sorte e empenho, ele pode até produzir um best-seller. Isso é verdade para artes gráficas e em menor grau para o cinema e a música (estes requerem alguma tecnologia e/ou teoria para serem bem sucedidas). Já um gamer que passou 6 horas por dia durante 5 anos não tem a capacidade de fazer um game best-seller. Com algum estudo ele quem sabe possa fazer um jogo Indie bem sucedido, mas nunca alcançara o grande público sem alguns milhões de doláres. As grandes empresas de games não tem interesse em fazer obras de arte assim como as empresas de cinema não tem esse interesse.
Ok, vamos escancarar um fato, jogos realmente bons a ponto de poderem ser considerados arte são raros, muito raros. Ao ler uma crítica de um jogo com nota 9 e 10 nesses sites de games eles citam como o jogo é balanceado, divertido e bonito. Ok, isso é importante, mas não o torna realmente bom. Essas características me parecem um sudoku com gráficos bonitos, serve para passar o tempo. Definir o que é arte é sempre difícil, mas posso atestar que precisa causar um impacto no espectador, fazer pensar e/ou emocionar.
Em meio ao mar de cópias de Counter-Strike, tentativas de emular GTA e cópias de God of War as vezes surgem alguns jogos que merecem uma atenção. Os melhores jogos que joguei, afinal de contas, foram super-produções de milhões de dólares que tiveram alguma força criativa por trás que conseguiu unir o útil (lucro) ao agradável (arte).
A possibilidade de você atuar na história, de não só acompanhar aquele personagem como também vivê-lo, é muito forte.
Existe uma organização que acredita no poder de transformação dos jogos:
http://www.gamesforchange.org/
Posso não concordar com eles mas é uma tentativa de aproveitar o potencial dos games para algo produtivo. É um começo.
Falta uma empresa alternativa como a Participant que invista em videogames que vão além do padrão.
Wednesday, April 20, 2011
Palestras TED
Nesses últimos meses tenho visto diversas palestras no site ted.com
É estimulante assistir algumas dessas pessoas falarem, mesmo quando discordo do que está sendo dito ainda é dito por alguém inteligente e com certa eloquência. Recomendo se perder lá clicando em palestras aleatórias a qualquer um.
Aqui esta a lista de quase todas as que já vi com um brevíssimo comentário.
Bill Clinton on rebuilding Rwanda (boa)
Richard Dawkins on militant atheism (boa)
Richard Dawkins on our "queer" universe (boa)
David Deutsch on our place in the cosmos (ruim)
Jonathan Drori on what we think we know (muito boa)
Jonathan Drori: Why we're storing billions of seeds (Fantástico!)
Denis Dutton: A Darwinian theory of beauty (legal)
Helen Fisher tells us why we love + cheat (muito boa!)
Jason Fried: Why work doesn't happen at work (não me convenceu)
Bill Gates on mosquitos, malaria and education (EXCELENTE!!!)
Bill Gates on energy: Innovating to zero! (Muito boa!)
Murray Gell-Mann on beauty and truth in physics (média... coisa de físico teórico)
Karen Armstrong makes her TED Prize wish: the Charter for Compassion (fraca)
Karen Armstrong: Let's revive the Golden Rule (fraca)
Sam Harris: Science can answer moral questions (não me convenceu, meio que força a barra)
Steve Jobs: How to live before you die (legal, divertida)
Matthieu Ricard on the habits of happiness (ruim, simplista, não me convenceu)
Devdutt Pattanaik: East vs. West -- the myths that mystify (hummm é interessante esta mas ainda sim acho que ele simplifica demais e estereotipa as culturas)
James Watson on how he discovered DNA (divertida)
Michael Specter: The danger of science denial (muito boa, excelente!!)
Pawan Sinha on how brains learn to see (muito boa, tocante, excelente)
Ananda Shankar Jayant fights cancer with dance (não é meu estilo, interessante)
Michael Shermer on strange beliefs (boa, nada demais)
Michael Shermer: The pattern behind self-deception (nada demais)
Mallika Sarabhai: Dance to change the world (ruim)
Anupam Mishra: The ancient ingenuity of water harvesting (fantástica, muito boa)
Eric Mead: The magic of the placebo (curioso, nada demais)
Scott McCloud on comics (esperava mais, legal)
Steven Levitt on child carseats (muito interessante, não sei se é verdade, mas interessante)
Steven Levitt analyzes crack economics (também muito divertida e interessante)
(Deu pra ver que estou viciado nisso?)
Kevin Kelly tells technology's epic story (Muito ruim, idiota, simplista)
Steven Pinker on the myth of violence (muito bom)
Beau Lotto: Optical illusions show how we see (nada de novo, não sei se eu concordo)
James Randi's fiery takedown of psychic fraud (nada de novo, mas o randi é sempre engraçado)
Jaime Lerner sings of the city (a palestra foi meio bizarra, conhecendo curitiba as coisas que ele fala não parecem tão promissoras assim, claro que tem seu mérito)
Jimmy Wales on the birth of Wikipedia (também, nada de particularmente novo mas a Wikipedia RULES!!!)
Graham Hill: Why I'm a weekday vegetarian (interessante proposta, deveria ser mais difundida, pode dar certo)
Robert Wright on optimism (interessante)
Robert Wright: The evolution of compassion (melhor que a outra dele, nada de muito revolucionario pra mim mas pode ser um interessante ponto de entrada pra quem não conhece ele)
Jonathan Drori: Every pollen grain has a story (essa é a mais fraca dele mas ainda boa)
Sergey Brin and Larry Page on Google (nada demais, desatualizada)
Johnny Lee demos Wii Remote hacks (Muito legal!! Original!!)
Al Gore on averting climate crisis (legalzinha)
Al Gore's new thinking on the climate crisis (legalzinha)
Al Gore warns on latest climate trends (Com certeza o aquecimento global é uma ameaça terrível a vida na Terra mas não sei se o método que o Gore quer usar seja o mais adequado, se ele será eficiente ou possível. Necessita de uma mudança radical na cabeça das pessoas, políticas governamentais agressivas. Uma idéia que nem a do Gates de fazer algo que seja lucrativo e seguir dai me parece muito mais passivel de dar certo).
Dan Gilbert asks, Why are we happy? (muito boa)
Ze Frank's web playroom (bem legal essa!)
Julia Sweeney on letting go of God (boa)
Jamie Heywood: The big idea my brother inspired (muito interessante!!)
Pranav Mistry: The thrilling potential of SixthSense technology (fantástico!)
Pattie Maes and Pranav Mistry demo SixthSense (legal, mas a de cima é bem melhor)
Ray Anderson on the business logic of sustainability (esse cara é muito foda, me da tristeza em ver como no mundo há pouco como ele)
Barry Schwartz on the paradox of choice (eu entendo o que ele quer dizer mas não entendo como ele planeja tirar a opção de escolha das pessoas, droga, a partir do momento em que vc realmente acha aquele par de jeans é melhor que o anterior não tem mais volta, vc no mínimo vai querer aquele par de jeans e se todos gostassem desse par de jeans só ele ia vender, mas não, todos os outros ainda estão a venda então? Quem vai escolher qual par de jeans eu devo usar?)
George Whitesides: A lab the size of a postage stamp (genial, inspirador)
Sir Ken Robinson: Bring on the learning revolution! (esta palestra me deixou com a pulga atrás da orelha, como essa revolução seria feita? Qual modelos ele está advocando? Descobrir no que as pessoas são boas e o que elas querem fazer não é um problema específico do metodo de ensino mundial mas é um problema sem resposta. É triste que muitos trabalhem em empregos que odeiam mas todos nós precisamos de catadores de lixo, zeladores, analistas e vários outros empregos que as pessoas não querem trablhar. Nem todos podem ser dancarinos mesmo que descubramos que um em cada cinco pessoas do mundo são dancarinos geniais! Criticar é fácil. Eu acho que o ensino tem outro problema que é não conseguir ensinar nem o que pretende ensinar, o conteúdo poderia mudar, mas a mudança que ele fala aqui é muito mais profunda. Substituir por "o que" já é difícil e nem estou entrando no mérito de "é possivel fazer?")
Ken Robinson says schools kill creativity (muito engraçado, inspirador, dá muita coisa pra pensar)
Barry Schwartz on our loss of wisdom (outra palestra que me deixou com a pulga atrás da orelha. Não gosto desse palavra "wisdom". Os modos que ele diz que vamos trazer moral as pessoas, sei lá discordo de tudo. Mas ainda é interessante)
Dan Ariely asks, Are we in control of our own decisions? (fantástico, engraçado, muito bom!!!)
Dan Ariely on our buggy moral code (fantástico, engraçado, muito bom!)
Erin McKean redefines the dictionary (legal)
Johanna Blakley: Social media and the end of gender (médio)
Mary Roach: 10 things you didn't know about orgasm (Algumas coisas curiosas)
Jane McGonigal: Gaming can make a better world (Essa mulher é doida... mas divertida.)
Eric Whitacre: A virtual choir 2,000 voices strong (Muito bonito)
Theo Jansen creates new creatures (Esse cara é meio loko... mas engenhoso.)
Malcolm Gladwell on spaghetti sauce (Engraçado e curioso, o total oposto do "paradox of choice".)
Roger Ebert: Remaking my voice (tocante)
Morgan Spurlock: The greatest TED Talk ever sold (muito divertido, a ideia tb é interessante, se funcionar claro)
Jeff Skoll makes movies that matter (mais pessoas deveriam ser assim)
J.J. Abrams' mystery box (ótimo contador de histórias mesmo aqui numa palestra de 20 min)
Mike deGruy - Hooked by an octopus (o oceano é uma coisa fascinantee é incrível como é negligenciado. Imagino que as próximas gerações olharão para a nossa assim como nós olhamos para os desbravadores do início do século XX que destruiram florestas inteiras, como a mata atlântica. Eles nem tinham noção da desgraça que estavam fazendo, e nem nós temos noção de quanto estrago estamos fazendo aos oceanos.)
Robert Ballard on exploring the oceans (fantástico, inspirador)
É estimulante assistir algumas dessas pessoas falarem, mesmo quando discordo do que está sendo dito ainda é dito por alguém inteligente e com certa eloquência. Recomendo se perder lá clicando em palestras aleatórias a qualquer um.
Aqui esta a lista de quase todas as que já vi com um brevíssimo comentário.
Bill Clinton on rebuilding Rwanda (boa)
Richard Dawkins on militant atheism (boa)
Richard Dawkins on our "queer" universe (boa)
David Deutsch on our place in the cosmos (ruim)
Jonathan Drori on what we think we know (muito boa)
Jonathan Drori: Why we're storing billions of seeds (Fantástico!)
Denis Dutton: A Darwinian theory of beauty (legal)
Helen Fisher tells us why we love + cheat (muito boa!)
Jason Fried: Why work doesn't happen at work (não me convenceu)
Bill Gates on mosquitos, malaria and education (EXCELENTE!!!)
Bill Gates on energy: Innovating to zero! (Muito boa!)
Murray Gell-Mann on beauty and truth in physics (média... coisa de físico teórico)
Karen Armstrong makes her TED Prize wish: the Charter for Compassion (fraca)
Karen Armstrong: Let's revive the Golden Rule (fraca)
Sam Harris: Science can answer moral questions (não me convenceu, meio que força a barra)
Steve Jobs: How to live before you die (legal, divertida)
Matthieu Ricard on the habits of happiness (ruim, simplista, não me convenceu)
Devdutt Pattanaik: East vs. West -- the myths that mystify (hummm é interessante esta mas ainda sim acho que ele simplifica demais e estereotipa as culturas)
James Watson on how he discovered DNA (divertida)
Michael Specter: The danger of science denial (muito boa, excelente!!)
Pawan Sinha on how brains learn to see (muito boa, tocante, excelente)
Ananda Shankar Jayant fights cancer with dance (não é meu estilo, interessante)
Michael Shermer on strange beliefs (boa, nada demais)
Michael Shermer: The pattern behind self-deception (nada demais)
Mallika Sarabhai: Dance to change the world (ruim)
Anupam Mishra: The ancient ingenuity of water harvesting (fantástica, muito boa)
Eric Mead: The magic of the placebo (curioso, nada demais)
Scott McCloud on comics (esperava mais, legal)
Steven Levitt on child carseats (muito interessante, não sei se é verdade, mas interessante)
Steven Levitt analyzes crack economics (também muito divertida e interessante)
(Deu pra ver que estou viciado nisso?)
Kevin Kelly tells technology's epic story (Muito ruim, idiota, simplista)
Steven Pinker on the myth of violence (muito bom)
Beau Lotto: Optical illusions show how we see (nada de novo, não sei se eu concordo)
James Randi's fiery takedown of psychic fraud (nada de novo, mas o randi é sempre engraçado)
Jaime Lerner sings of the city (a palestra foi meio bizarra, conhecendo curitiba as coisas que ele fala não parecem tão promissoras assim, claro que tem seu mérito)
Jimmy Wales on the birth of Wikipedia (também, nada de particularmente novo mas a Wikipedia RULES!!!)
Graham Hill: Why I'm a weekday vegetarian (interessante proposta, deveria ser mais difundida, pode dar certo)
Robert Wright on optimism (interessante)
Robert Wright: The evolution of compassion (melhor que a outra dele, nada de muito revolucionario pra mim mas pode ser um interessante ponto de entrada pra quem não conhece ele)
Jonathan Drori: Every pollen grain has a story (essa é a mais fraca dele mas ainda boa)
Sergey Brin and Larry Page on Google (nada demais, desatualizada)
Johnny Lee demos Wii Remote hacks (Muito legal!! Original!!)
Al Gore on averting climate crisis (legalzinha)
Al Gore's new thinking on the climate crisis (legalzinha)
Al Gore warns on latest climate trends (Com certeza o aquecimento global é uma ameaça terrível a vida na Terra mas não sei se o método que o Gore quer usar seja o mais adequado, se ele será eficiente ou possível. Necessita de uma mudança radical na cabeça das pessoas, políticas governamentais agressivas. Uma idéia que nem a do Gates de fazer algo que seja lucrativo e seguir dai me parece muito mais passivel de dar certo).
Dan Gilbert asks, Why are we happy? (muito boa)
Ze Frank's web playroom (bem legal essa!)
Julia Sweeney on letting go of God (boa)
Jamie Heywood: The big idea my brother inspired (muito interessante!!)
Pranav Mistry: The thrilling potential of SixthSense technology (fantástico!)
Pattie Maes and Pranav Mistry demo SixthSense (legal, mas a de cima é bem melhor)
Ray Anderson on the business logic of sustainability (esse cara é muito foda, me da tristeza em ver como no mundo há pouco como ele)
Barry Schwartz on the paradox of choice (eu entendo o que ele quer dizer mas não entendo como ele planeja tirar a opção de escolha das pessoas, droga, a partir do momento em que vc realmente acha aquele par de jeans é melhor que o anterior não tem mais volta, vc no mínimo vai querer aquele par de jeans e se todos gostassem desse par de jeans só ele ia vender, mas não, todos os outros ainda estão a venda então? Quem vai escolher qual par de jeans eu devo usar?)
George Whitesides: A lab the size of a postage stamp (genial, inspirador)
Sir Ken Robinson: Bring on the learning revolution! (esta palestra me deixou com a pulga atrás da orelha, como essa revolução seria feita? Qual modelos ele está advocando? Descobrir no que as pessoas são boas e o que elas querem fazer não é um problema específico do metodo de ensino mundial mas é um problema sem resposta. É triste que muitos trabalhem em empregos que odeiam mas todos nós precisamos de catadores de lixo, zeladores, analistas e vários outros empregos que as pessoas não querem trablhar. Nem todos podem ser dancarinos mesmo que descubramos que um em cada cinco pessoas do mundo são dancarinos geniais! Criticar é fácil. Eu acho que o ensino tem outro problema que é não conseguir ensinar nem o que pretende ensinar, o conteúdo poderia mudar, mas a mudança que ele fala aqui é muito mais profunda. Substituir por "o que" já é difícil e nem estou entrando no mérito de "é possivel fazer?")
Ken Robinson says schools kill creativity (muito engraçado, inspirador, dá muita coisa pra pensar)
Barry Schwartz on our loss of wisdom (outra palestra que me deixou com a pulga atrás da orelha. Não gosto desse palavra "wisdom". Os modos que ele diz que vamos trazer moral as pessoas, sei lá discordo de tudo. Mas ainda é interessante)
Dan Ariely asks, Are we in control of our own decisions? (fantástico, engraçado, muito bom!!!)
Dan Ariely on our buggy moral code (fantástico, engraçado, muito bom!)
Erin McKean redefines the dictionary (legal)
Johanna Blakley: Social media and the end of gender (médio)
Mary Roach: 10 things you didn't know about orgasm (Algumas coisas curiosas)
Jane McGonigal: Gaming can make a better world (Essa mulher é doida... mas divertida.)
Eric Whitacre: A virtual choir 2,000 voices strong (Muito bonito)
Theo Jansen creates new creatures (Esse cara é meio loko... mas engenhoso.)
Malcolm Gladwell on spaghetti sauce (Engraçado e curioso, o total oposto do "paradox of choice".)
Roger Ebert: Remaking my voice (tocante)
Morgan Spurlock: The greatest TED Talk ever sold (muito divertido, a ideia tb é interessante, se funcionar claro)
Jeff Skoll makes movies that matter (mais pessoas deveriam ser assim)
J.J. Abrams' mystery box (ótimo contador de histórias mesmo aqui numa palestra de 20 min)
Mike deGruy - Hooked by an octopus (o oceano é uma coisa fascinantee é incrível como é negligenciado. Imagino que as próximas gerações olharão para a nossa assim como nós olhamos para os desbravadores do início do século XX que destruiram florestas inteiras, como a mata atlântica. Eles nem tinham noção da desgraça que estavam fazendo, e nem nós temos noção de quanto estrago estamos fazendo aos oceanos.)
Robert Ballard on exploring the oceans (fantástico, inspirador)
Ronaldinho e a ABL
Já é notícia da semana passada mas francamente...
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/04/12/homenagem-a-ronaldinho-gaucho-pela-abl-vira-piada-no-twitter/
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/04/12/homenagem-a-ronaldinho-gaucho-pela-abl-vira-piada-no-twitter/
Friday, April 08, 2011
Texto paradoxal (faça o que eu digo não faça o que eu faço)
Eu apenas passei os olhos pela noticia da tragédia acontecida na escola do Rio ontem, quando aconteceu... não é o tipo de coisa que me interessa ou sequer choca... Mas se eu planejo viver uma vida social minimamente ativa percebi que teria que ao menos me inteirar um mínimo sobre isso queira eu ou não. E sabe.. tudo esse circo midiático me incomoda, as pessoas chorando e dizendo que é o fim dos tempos como se isso nunca tivesse acontecido antes e que não vai acontecer no futuro. Os pseudo-repórteres retardados entrevistando a prima da dona do cachorro do vizinho do assassino e ela fala: "Ele era estranho... ficava sozinho.." (descrição de 14,93% da população jovem brasileira... 79,41% da população nerd, 83,27% da população emo, fonte: a mesma que a mulher entrevistada usou pra dizer que ele era "estranho" TIREI DO MEU CÚ!!).
Puta merda viu... E os jornais então... ficam atirando pra todos os lados, é uma caça as bruxas com metralhadoras! A família dele era testemunha de Jeová, o islamismo, sexualidade (devia ser virgem/gay/estuprado), um "expert" dos EUA disse que é obvio que ele sofria bullying na escola... enfim é tentativa eterna da humanidade de achar sentido em algo que não tem, assim como na vida ou tudo mais.
Li no LLL : Um jornalista falou: "Com certeza precisamos descobrir a quais sites ele teve acesso na internet". Que tal todos? (menos os com senha). E ainda bem que ele queimou a casa dele... senão iam achar o Alcorão do primo dele, ou aquela edição antiga de Vampire: RPG que ele jogava quando era mais jovem, ou achavam uma copia de Crysis no cpu dele e PRONTO! Tudo agora faz sentido! Foram os islâmicos, foram os rpgistas, foram os jogadores de videogame! Se acharem uma copia de "Receitas de Empada da Dona Vera" ninguém vai às ruas com "Morte a Dona Vera! Acabem com as Empadas!"
E revelam a carta do assassino na net, mais um passo para a glorificação do individuo, dai o próximo luzer sem vida com tendências narcisistas vê isso e pensa... "dai eles vão me ouvir!". Porra meu... quer ajudar mesmo? O melhor método para acabar com esse tipo de loucura? Pare de falar dessa merda, desligue a TV quando aparecer mais uma reportagem que não vai informar nada, não leia o décimo artigo sobre a teoria ridícula do assassino. Com certeza os familiares e amigos vão agradecer a privacidade e o interesse das pessoas que realmente podem fazer alguma coisa. Se desse pra eu fazer alguma coisa (doar sangue, ajudar na investigação, voltar no tempo...), mas não posso, sorry, já foi. O melhor jeito de prevenir essa merda é não glorificar esse retardado rpgista, emo, nerd, islamico, testemunha de Jeová (ao mesmo tempo?!), gamer, geek, vitima de bullying/estupro/pobreza/insanidade/empadas.... Vai saber né...
Puta merda viu... E os jornais então... ficam atirando pra todos os lados, é uma caça as bruxas com metralhadoras! A família dele era testemunha de Jeová, o islamismo, sexualidade (devia ser virgem/gay/estuprado), um "expert" dos EUA disse que é obvio que ele sofria bullying na escola... enfim é tentativa eterna da humanidade de achar sentido em algo que não tem, assim como na vida ou tudo mais.
Li no LLL : Um jornalista falou: "Com certeza precisamos descobrir a quais sites ele teve acesso na internet". Que tal todos? (menos os com senha). E ainda bem que ele queimou a casa dele... senão iam achar o Alcorão do primo dele, ou aquela edição antiga de Vampire: RPG que ele jogava quando era mais jovem, ou achavam uma copia de Crysis no cpu dele e PRONTO! Tudo agora faz sentido! Foram os islâmicos, foram os rpgistas, foram os jogadores de videogame! Se acharem uma copia de "Receitas de Empada da Dona Vera" ninguém vai às ruas com "Morte a Dona Vera! Acabem com as Empadas!"
E revelam a carta do assassino na net, mais um passo para a glorificação do individuo, dai o próximo luzer sem vida com tendências narcisistas vê isso e pensa... "dai eles vão me ouvir!". Porra meu... quer ajudar mesmo? O melhor método para acabar com esse tipo de loucura? Pare de falar dessa merda, desligue a TV quando aparecer mais uma reportagem que não vai informar nada, não leia o décimo artigo sobre a teoria ridícula do assassino. Com certeza os familiares e amigos vão agradecer a privacidade e o interesse das pessoas que realmente podem fazer alguma coisa. Se desse pra eu fazer alguma coisa (doar sangue, ajudar na investigação, voltar no tempo...), mas não posso, sorry, já foi. O melhor jeito de prevenir essa merda é não glorificar esse retardado rpgista, emo, nerd, islamico, testemunha de Jeová (ao mesmo tempo?!), gamer, geek, vitima de bullying/estupro/pobreza/insanidade/empadas.... Vai saber né...
Wednesday, March 30, 2011
Internet
Através do http://www.interney.net/blogs/lll/
conheci o http://thelastpsychiatrist.com/
Blog denso, fodástico.
Também estou lendo atualmente o: http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/
que é divertido.
Tenho visto os vídeos do http://www.ted.com/
muitos bons, alguns fantásticos.
conheci o http://thelastpsychiatrist.com/
Blog denso, fodástico.
Também estou lendo atualmente o: http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/
que é divertido.
Tenho visto os vídeos do http://www.ted.com/
muitos bons, alguns fantásticos.
Thursday, March 24, 2011
Melhores filmes que eu vi 2007-2010
Esta é uma lista dos melhores filmes que eu vi nos últimos quatro anos (de 2007 a 2010). Não são TODOS os filmes que vi nesse tempo, apenas os que eu recomendaria.
10/10 São imperdíveis, recomendo sem ressalvas.
9/10 São filmes muito bons, mas não são perfeitos, podem ter um problema ou outro que incomode a alguém.
8/10 São filmes bons, admiráveis, mas que podem ter algum problema mais sério que atrapalhe a exibição, ainda recomendo fortemente.
Trois couleurs - Rouge (ou "A Fraternidade é Vermelha") 10/10
Trzy kolory - Biały (ou "A Igualdade é Branca") 10/10
Match Point (ou "Match Point - Ponto Final") 10/10
Amadeus 10/10
Crimes and Misdemeanors (ou "Crimes e Pecados") 10/10
Metropolis (1927) by Fritz Lang 10/10
Little Miss Sunshine (ou "Pequena Miss Sunshine") 10/10
Fight Club (ou "Clube da Luta") 10/10
Metropolis (2001 - Anime) 10/10
Cidade de Deus 10/10
The Shawshank Redemption (1994)(ou "Um Sonho de Liberdade") 10/10
Pixar Short Films 11/10
O Escafandro e a Borboleta (ou "Le scaphandre et le papillon") 10/10
The King of Comedy (ou "O Rei da Comédia") 10/10
Annie Hall (ou "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa") 10/10
C'Eravamo Tanto Amati (ou "Nós Que Nos Amávamos Tanto") 10/10
Miller's Crossing (ou "Ajuste Final") 10/10
12 Angry Men (ou "Doze Homens e Uma Sentença") 10/10
Judgment at Nuremberg (ou "Julgamento de Nuremberg") 10/10
El Secreto de Sus Ojos (ou "O Segredo de Seus Olhos") 10/10
Blade Runner - The Final Cut (ou "Blade Runner - Versão Definitiva") 10/10
Hearts and Minds 9,5/10
Mar Adentro 9,5/10
Okuribito (ou "Departures" ou "A Partida") 9,5/10
Inception (ou "A Origem") 9,5/10
mou gaan dou (ou "Wú Jiān Dào", ou "Infernal Affairs" ou "Conflitos Internos") 9/10
Fahrenheit 451 9/10
The Last Temptation of Christ (ou "A Ultima Tentação de Cristo") 9/10
Barcelona 9/10
Paris je t´aime (ou "Paris, eu te amo") 9/10
Apocalypse Now Redux 9/10
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (ou "Primavera, Verão, Outono, Inverno... E Primavera") 9/10
Caché (2005) 9/10
東京ゴッドファーザーズ - Tōkyō Goddofāzāzu (ou "Tokyo Godfathers") 9/10
Joyeux Noël(ou "Feliz Natal") 9/10
Crash (ou "Crash - No Limite")(2004) 9/10
The Good Shepherd (ou "O Bom Pastor") 9/10
Luna de Avellaneda (ou "O Clube da Lua") 9/10
Little Children (ou "Pecados Íntimos") 9/10
After Hours (ou "Depois de Horas") 9/10
Vicky Cristina Barcelona 9/10
Das Leben der Anderen (ou "The Lives of Others") 9/10
Dial M for Murder (ou "Disque M Para Matar") 9/10
I'm not There (ou "Eu Não Estou Lá") 9/10
Rear Window (ou "Janela Indiscreta") 9/10
Persepolis 9/10
No Country for Old Men (ou "Onde os Fracos Não Têm Vez") 9/10
Juno 9/10
Jules et Jim (ou "Jules e Jim") 9/10
The Thin Red Line (ou "Além da Linha Vermelha") 9/10
Amores Perros (ou "Amores Brutos") 9/10
Schindler´s List (ou "A Lista de Schindler") 9/10
Fear and Loathing in Las Vegas (ou "Medo e Delírio") 9/10
The Cove 9/10
Ne Le Dis Personne (ou "Não Conte a Ninguém" ou "Tell No One") 9/10
Synecdoche, New York (ou "Sinédoque, Nova Iorque") ?9?/10
Star Trek (2009) 9/10
Encounters At the End Of The World 9/10
Waltz With Bashir (ou "Valsa com Bashir") 9/10
Casino (ou "Cassino") 9/10
L'armata Brancaleone (ou "O Incrível Exército de Brancaleone") 8,5/10
Manhattan 8,5/10
Trois couleurs - Bleu (ou "A Liberdade é Azul") 8,5/10
Life Aquatic with Steve Zissou (ou "A Vida Marinha com Steve Zissou") 8,5/10
The Science of Sleep (ou "A Ciência dos Sonhos") 8,5/10
Fog of War - Eleven Lessons of R S Macnamara 8,5/10
The Conversation 8,5/10
Mondovino 8,5/10
Concorrenza Sleale ("Concorrência Desleal") 8,5/10
Ratatouille (ou "Ra ta tui") 8,5/10
Eastern Promisses (ou "Senhores do Crime") 8,5/10
The Wind That Shakes the Barley (ou "Ventos da Liberdade") 8,5/10
25th Hour (ou "A Última Noite") 8,5/10
Heat (ou "Fogo Contra Fogo") 8,5/10
Casa de Areia 8,5/10
Network (ou "Rede de Intrigas") 8,5/10
Slumdog Milionaire (ou "Quem Quer Ser um Milionário") 8,5/10
Up (ou "Up - Altas Aventuras") 8,5/10
A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies 8,5/10
The Wrestler (ou "O Lutador") 8,5/10
Groundhog Day (ou "Feitiço do Tempo") 8,5/10
Lust, Caution (ou "Sè, Jiè") 8,5/10
Up In The Air (ou "Amor Sem Escalas") 8,5/10
500 Days of Summer 8,5/10
Shooting Dogs (ou "Tiros em Ruanda") 8/10
Fuck (or "F***" or "The "F" Word" or "F*ck" or "F*ck: A F*ckumentary") 8/10
The Dreamers (ou "Os Sonhadores") 8/10
Stealing Beauty (ou "Beleza Roubada") 8/10
Tropa de Elite 8/10
Garden State (ou "Hora de Voltar") 8/10
Wonder Boys (ou "Garotos Incríveis") 8/10
Balzac e a Costureirinha Chinesa (ou "巴尔扎克与小裁缝", ou "巴爾扎克與小裁縫" ou "Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise") 8/10
Land of the Plenty (ou "Medo e Obsessão") 8/10
Edge of Outside (ou "Na Contramão de Hollywood") 8/10
無間道 2(ou "mou gaan dou 2", ou "Wú Jiān Dào 2", ou "Infernal Affairs 2" ou "Conflitos Internos 2") 8/10
What Planet Are You From? ( ou "De Que Planeta Você Veio?") 8/10
A Scanner Darkly (ou "O Homem Duplo") 8/10
Zodiac (ou "Zodíaco") 8/10
O Cheiro do Ralo 8/10
The Squid and the Whale (ou "A Lula e a Baleia") 8/10
Deconstructing Harry (ou "Desconstruindo Harry) 8/10
Abre los Ojos (ou "Preso na Escuridão") 8/10
Eleição ("The Election" - 1999) 8/10
1492 - Conquest of Paradise (ou "1492 - A Conquista do Paraíso") 8/10
Indigènes (ou "Dias de Glória") 8/10
Scoop (ou "Scoop - O Grande Furo") 8/10
The Queen (ou "A Rainha") 8/10
Flags of Our Fathers (ou "A Conquista da Honra") 8/10
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb 8/10
Letters From Iwo Jima (ou "Cartas de Iwo Jima") 8/10
Carlito's Way (ou "O Pagamento Final") 8/10
Babel 8/10
The Atomic Cafe (ou "Café Atômico") 8/10
Knocked Up (ou "Ligeiramente Grávidos") 8/10
Wall-E 8/10
Band of Brothers 8/10
The Savages (ou "A Familía Savage") 8/10
Good Night, Good Luck (ou "Boa Noite, Boa Sorte") 8/10
Mrs Henderson Presents (ou "Sra Henderson Apresenta") 8/10
North by Northwest (ou "Intriga Internacional") 8/10
On The Waterfront (ou "Sindicato de Ladrões") 8/10
Full Metal Jacket (ou "Nascido Para Matar") 8/10
There Will be Blood (ou "Sangue Negro" ou "Oil!") 8/10
Mighty Aphrodite (ou "Poderosa Afrodite") 8/10
Fargo 8/10
Perfume - Story of a Murderer (ou "Perfume - A História de um Assassino") 8/10
Fast Food Nation (ou "Nação Fast-Food") 8/10
A Maldição da Flor Dourada (ou "Curse of the Golden Flower" ou "Manchéng Jìndài Huángjinjia" ou "Quando Armaduras Douradas Cobrem a Cidade Inteira") 8/10
Solyaris (ou "Solaris" (1972)) 8/10
The Passenger (ou "Profissão: Reporter" (arghhh, que nome horrível)) 8/10
The Machinist (ou "O Operário") 8/10
Burn After Reading (ou "Queime Depois de Ler") 8/10
In Bruges (ou "Na Mira do Chefe") 8/10
Gonzo - The Life and Work of Dr Hunter S Thompson 8/10
Whatever Works ("Tudo Pode Dar Certo") 8/10
Goodbye Solo 8/10
In The Loop 8/10
Wonder Woman (2009) 8/10
Hannah and Her Sisters (ou "Hannah e Suas Irmãs") 8/10
Before the Devil Know You Are Dead (ou "Antes Que o Diabo Saiba Que Voçê Está Morto") 8/10
The Man Who Shot Liverty Valance (ou "O Homem Que Matou O Facínora") 8/10
The Fantastic Mr Fox (ou "O Fantástico Sr Raposo") 8/10
Tropa de Elite 2 8/10
Damned United 8/10
The Curse of the Were-Rabbit 8/10
The Deal (Stephen Frears 2003) 8/10
Estômago 8/10
O Que é Isso Companheiro 7,5/10
Wheel of Time (do Herzog) 7,5/10
Death at a Funeral (ou "Morte no Funeral") 7,5/10
La Nuit américaine (ou "Noite Americana) 7,5/10
Into the Wild (ou "Na Natureza Selvagem) 7,5/10
The Duellist (ou "Os Duelistas") 7,5/10
Fried Green Tomatos (ou "Tomates Verdes Fritos") 7,5/10
Atonement (ou "Desejo e Reparação") 7,5/10
The Killing Fields (ou "Os Gritos do Silêncio") 7,5/10
Det Sjunde Inseglet, 1956 (ou "O Sétimo Selo") 7,5/10
Watchmen 7,5/10
My Life Without Me (ou "Minha Vida Sem Mim") 7,5/10
Rescue Dawn (ou "O Sobrevivente") 7,5/10
Path of Glory (ou "Glória Feita de Sangue") 7,5/10
Red Cliff Part 2 (ou "Chìbì 2") 7,5/10
5 Centimeters per Second 7,5/10
Jacob's Ladder (ou "Fantasmas do Passado") 7,5/10
Hurt Locker (ou "Guerra ao Terror") 7,5/10
Man on Wire 7,5/10
Revolutionary Road (ou "Apenas um Sonho") 7,5/10
A Man For All Seasons (ou "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma") 7,5/10
Cold Souls (ou "Almas a venda") 7,5/10
The Life of David Gale (ou "A Vida de David Gale") 7,5/10
Rosemary´s Baby (ou "O Bebe de Rosemary") 7,5/10
10/10 São imperdíveis, recomendo sem ressalvas.
9/10 São filmes muito bons, mas não são perfeitos, podem ter um problema ou outro que incomode a alguém.
8/10 São filmes bons, admiráveis, mas que podem ter algum problema mais sério que atrapalhe a exibição, ainda recomendo fortemente.
Trois couleurs - Rouge (ou "A Fraternidade é Vermelha") 10/10
Trzy kolory - Biały (ou "A Igualdade é Branca") 10/10
Match Point (ou "Match Point - Ponto Final") 10/10
Amadeus 10/10
Crimes and Misdemeanors (ou "Crimes e Pecados") 10/10
Metropolis (1927) by Fritz Lang 10/10
Little Miss Sunshine (ou "Pequena Miss Sunshine") 10/10
Fight Club (ou "Clube da Luta") 10/10
Metropolis (2001 - Anime) 10/10
Cidade de Deus 10/10
The Shawshank Redemption (1994)(ou "Um Sonho de Liberdade") 10/10
Pixar Short Films 11/10
O Escafandro e a Borboleta (ou "Le scaphandre et le papillon") 10/10
The King of Comedy (ou "O Rei da Comédia") 10/10
Annie Hall (ou "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa") 10/10
C'Eravamo Tanto Amati (ou "Nós Que Nos Amávamos Tanto") 10/10
Miller's Crossing (ou "Ajuste Final") 10/10
12 Angry Men (ou "Doze Homens e Uma Sentença") 10/10
Judgment at Nuremberg (ou "Julgamento de Nuremberg") 10/10
El Secreto de Sus Ojos (ou "O Segredo de Seus Olhos") 10/10
Blade Runner - The Final Cut (ou "Blade Runner - Versão Definitiva") 10/10
Hearts and Minds 9,5/10
Mar Adentro 9,5/10
Okuribito (ou "Departures" ou "A Partida") 9,5/10
Inception (ou "A Origem") 9,5/10
mou gaan dou (ou "Wú Jiān Dào", ou "Infernal Affairs" ou "Conflitos Internos") 9/10
Fahrenheit 451 9/10
The Last Temptation of Christ (ou "A Ultima Tentação de Cristo") 9/10
Barcelona 9/10
Paris je t´aime (ou "Paris, eu te amo") 9/10
Apocalypse Now Redux 9/10
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (ou "Primavera, Verão, Outono, Inverno... E Primavera") 9/10
Caché (2005) 9/10
東京ゴッドファーザーズ - Tōkyō Goddofāzāzu (ou "Tokyo Godfathers") 9/10
Joyeux Noël(ou "Feliz Natal") 9/10
Crash (ou "Crash - No Limite")(2004) 9/10
The Good Shepherd (ou "O Bom Pastor") 9/10
Luna de Avellaneda (ou "O Clube da Lua") 9/10
Little Children (ou "Pecados Íntimos") 9/10
After Hours (ou "Depois de Horas") 9/10
Vicky Cristina Barcelona 9/10
Das Leben der Anderen (ou "The Lives of Others") 9/10
Dial M for Murder (ou "Disque M Para Matar") 9/10
I'm not There (ou "Eu Não Estou Lá") 9/10
Rear Window (ou "Janela Indiscreta") 9/10
Persepolis 9/10
No Country for Old Men (ou "Onde os Fracos Não Têm Vez") 9/10
Juno 9/10
Jules et Jim (ou "Jules e Jim") 9/10
The Thin Red Line (ou "Além da Linha Vermelha") 9/10
Amores Perros (ou "Amores Brutos") 9/10
Schindler´s List (ou "A Lista de Schindler") 9/10
Fear and Loathing in Las Vegas (ou "Medo e Delírio") 9/10
The Cove 9/10
Ne Le Dis Personne (ou "Não Conte a Ninguém" ou "Tell No One") 9/10
Synecdoche, New York (ou "Sinédoque, Nova Iorque") ?9?/10
Star Trek (2009) 9/10
Encounters At the End Of The World 9/10
Waltz With Bashir (ou "Valsa com Bashir") 9/10
Casino (ou "Cassino") 9/10
L'armata Brancaleone (ou "O Incrível Exército de Brancaleone") 8,5/10
Manhattan 8,5/10
Trois couleurs - Bleu (ou "A Liberdade é Azul") 8,5/10
Life Aquatic with Steve Zissou (ou "A Vida Marinha com Steve Zissou") 8,5/10
The Science of Sleep (ou "A Ciência dos Sonhos") 8,5/10
Fog of War - Eleven Lessons of R S Macnamara 8,5/10
The Conversation 8,5/10
Mondovino 8,5/10
Concorrenza Sleale ("Concorrência Desleal") 8,5/10
Ratatouille (ou "Ra ta tui") 8,5/10
Eastern Promisses (ou "Senhores do Crime") 8,5/10
The Wind That Shakes the Barley (ou "Ventos da Liberdade") 8,5/10
25th Hour (ou "A Última Noite") 8,5/10
Heat (ou "Fogo Contra Fogo") 8,5/10
Casa de Areia 8,5/10
Network (ou "Rede de Intrigas") 8,5/10
Slumdog Milionaire (ou "Quem Quer Ser um Milionário") 8,5/10
Up (ou "Up - Altas Aventuras") 8,5/10
A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies 8,5/10
The Wrestler (ou "O Lutador") 8,5/10
Groundhog Day (ou "Feitiço do Tempo") 8,5/10
Lust, Caution (ou "Sè, Jiè") 8,5/10
Up In The Air (ou "Amor Sem Escalas") 8,5/10
500 Days of Summer 8,5/10
Shooting Dogs (ou "Tiros em Ruanda") 8/10
Fuck (or "F***" or "The "F" Word" or "F*ck" or "F*ck: A F*ckumentary") 8/10
The Dreamers (ou "Os Sonhadores") 8/10
Stealing Beauty (ou "Beleza Roubada") 8/10
Tropa de Elite 8/10
Garden State (ou "Hora de Voltar") 8/10
Wonder Boys (ou "Garotos Incríveis") 8/10
Balzac e a Costureirinha Chinesa (ou "巴尔扎克与小裁缝", ou "巴爾扎克與小裁縫" ou "Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise") 8/10
Land of the Plenty (ou "Medo e Obsessão") 8/10
Edge of Outside (ou "Na Contramão de Hollywood") 8/10
無間道 2(ou "mou gaan dou 2", ou "Wú Jiān Dào 2", ou "Infernal Affairs 2" ou "Conflitos Internos 2") 8/10
What Planet Are You From? ( ou "De Que Planeta Você Veio?") 8/10
A Scanner Darkly (ou "O Homem Duplo") 8/10
Zodiac (ou "Zodíaco") 8/10
O Cheiro do Ralo 8/10
The Squid and the Whale (ou "A Lula e a Baleia") 8/10
Deconstructing Harry (ou "Desconstruindo Harry) 8/10
Abre los Ojos (ou "Preso na Escuridão") 8/10
Eleição ("The Election" - 1999) 8/10
1492 - Conquest of Paradise (ou "1492 - A Conquista do Paraíso") 8/10
Indigènes (ou "Dias de Glória") 8/10
Scoop (ou "Scoop - O Grande Furo") 8/10
The Queen (ou "A Rainha") 8/10
Flags of Our Fathers (ou "A Conquista da Honra") 8/10
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb 8/10
Letters From Iwo Jima (ou "Cartas de Iwo Jima") 8/10
Carlito's Way (ou "O Pagamento Final") 8/10
Babel 8/10
The Atomic Cafe (ou "Café Atômico") 8/10
Knocked Up (ou "Ligeiramente Grávidos") 8/10
Wall-E 8/10
Band of Brothers 8/10
The Savages (ou "A Familía Savage") 8/10
Good Night, Good Luck (ou "Boa Noite, Boa Sorte") 8/10
Mrs Henderson Presents (ou "Sra Henderson Apresenta") 8/10
North by Northwest (ou "Intriga Internacional") 8/10
On The Waterfront (ou "Sindicato de Ladrões") 8/10
Full Metal Jacket (ou "Nascido Para Matar") 8/10
There Will be Blood (ou "Sangue Negro" ou "Oil!") 8/10
Mighty Aphrodite (ou "Poderosa Afrodite") 8/10
Fargo 8/10
Perfume - Story of a Murderer (ou "Perfume - A História de um Assassino") 8/10
Fast Food Nation (ou "Nação Fast-Food") 8/10
A Maldição da Flor Dourada (ou "Curse of the Golden Flower" ou "Manchéng Jìndài Huángjinjia" ou "Quando Armaduras Douradas Cobrem a Cidade Inteira") 8/10
Solyaris (ou "Solaris" (1972)) 8/10
The Passenger (ou "Profissão: Reporter" (arghhh, que nome horrível)) 8/10
The Machinist (ou "O Operário") 8/10
Burn After Reading (ou "Queime Depois de Ler") 8/10
In Bruges (ou "Na Mira do Chefe") 8/10
Gonzo - The Life and Work of Dr Hunter S Thompson 8/10
Whatever Works ("Tudo Pode Dar Certo") 8/10
Goodbye Solo 8/10
In The Loop 8/10
Wonder Woman (2009) 8/10
Hannah and Her Sisters (ou "Hannah e Suas Irmãs") 8/10
Before the Devil Know You Are Dead (ou "Antes Que o Diabo Saiba Que Voçê Está Morto") 8/10
The Man Who Shot Liverty Valance (ou "O Homem Que Matou O Facínora") 8/10
The Fantastic Mr Fox (ou "O Fantástico Sr Raposo") 8/10
Tropa de Elite 2 8/10
Damned United 8/10
The Curse of the Were-Rabbit 8/10
The Deal (Stephen Frears 2003) 8/10
Estômago 8/10
O Que é Isso Companheiro 7,5/10
Wheel of Time (do Herzog) 7,5/10
Death at a Funeral (ou "Morte no Funeral") 7,5/10
La Nuit américaine (ou "Noite Americana) 7,5/10
Into the Wild (ou "Na Natureza Selvagem) 7,5/10
The Duellist (ou "Os Duelistas") 7,5/10
Fried Green Tomatos (ou "Tomates Verdes Fritos") 7,5/10
Atonement (ou "Desejo e Reparação") 7,5/10
The Killing Fields (ou "Os Gritos do Silêncio") 7,5/10
Det Sjunde Inseglet, 1956 (ou "O Sétimo Selo") 7,5/10
Watchmen 7,5/10
My Life Without Me (ou "Minha Vida Sem Mim") 7,5/10
Rescue Dawn (ou "O Sobrevivente") 7,5/10
Path of Glory (ou "Glória Feita de Sangue") 7,5/10
Red Cliff Part 2 (ou "Chìbì 2") 7,5/10
5 Centimeters per Second 7,5/10
Jacob's Ladder (ou "Fantasmas do Passado") 7,5/10
Hurt Locker (ou "Guerra ao Terror") 7,5/10
Man on Wire 7,5/10
Revolutionary Road (ou "Apenas um Sonho") 7,5/10
A Man For All Seasons (ou "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma") 7,5/10
Cold Souls (ou "Almas a venda") 7,5/10
The Life of David Gale (ou "A Vida de David Gale") 7,5/10
Rosemary´s Baby (ou "O Bebe de Rosemary") 7,5/10
Tuesday, March 15, 2011
Livro só pra crianças
Já li muitos livros que não são bons e não preciso me defender de livros que li no passado. Ontem mesmo um amigo meu estava me execrando por não gostar do filme dos Transformers e dizendo que eu não tive infância, eu respondi “Tive uma infância sim, obrigado, e deixei minhas coisas de criança lá, na infância.” E é por isso que hoje não leio mais livros infanto-juvenis, não que não sejam bons, ou que não tenham qualidade ou até que não possam ser divertidos,mas não vou poder ler todos os livros do mundo e prefiro gastar meu precioso tempo com leituras consagradamente boas. Em 99, 2000 acho, eu estava na praia e havia levado uns 5 livros pra ler... superestimei a capacidade da praia de me entreter e muito antes das férias acabarem já tinha lido todos. O vizinho (de uns 11 anos) tinha os livros do Harry Potter que na época, se vcs se lembram, era a sensação. Resisti um pouco mas resolvi ler pra ver qual era (assim como eu já resolvi ler o “Código da Vinci”). Claro que li o livro com ressalvas, era o mais vendido de todas as listas de mais vendidos, todos estavam falando dele com preconceitos variados e queria ter uma opinião independente. Li o primeiro, simples e com umas ideias boas, terminei em uma manhã. À tarde li o segundo e achei um pouco mais interessante (adoro a ideia de vermos a encarnação do mal como criança, é uma história que envolve Hitler em suas origens, curioso) e depois no outro dia li o terceiro. Em um final de semana li todos os três, não perdi quase nada do meu tempo e foi como um passeio, leitura agradável.
Tempos depois li uma notícia que me relembrou aquele final de semana. Acompanho de longe, mas regularmente, o mundo da “Fantasia e Ficção Científica”, é um legado das minhas raízes literárias nerds. E imagine minha surpresa ao ver um furor gerado ao redor de um dos prêmios mais tradicionais e prestigiados do gênero, o Hugo. O prêmio já havia sido dado aos maiores expoentes da fantasia e ficção científica e em 2001 os fãs estavam revoltados pois “Harry Potter and the Goblet of Fire” havia ganhado o prêmio de “Best Novel”. Eu também fiquei surpreso. Harry Potter? Estava concorrendo com George R.R. Martin por exemplo, da consagrada saga “Song of Ice and Fire”. E ganhou? Parecia um golpe publicitário, os fãs (nerds) de fantasia estavam enfurecidos por essa mancha em um dos prêmios mais importantes do gênero. Foi daí que parei pra pensar... será? Será que é merecido um prêmio desses? Por que eles iriam fazer isso? É obvio que haveria reações, é preciso muita coragem pra trazer para o mundo das obras prestigiadas uma obra popular, não concorda? Acusações com certeza viriam. Então pensei mais um pouco e cheguei à assustadora conclusão: “Aqueles livros que li eram bons mesmo!”, eu não havia percebido por completo, nem parado pra pensar antes desse prêmio, na época da Pottermania eu estava satisfeito por ter lido os livros e poder dizer que eles eram melhores do que eu esperava, mas agora em uma re-análise eu percebia como algumas das discussões colocadas nos livros eram interessantes, como havia uma mistura que os tornava originais e (principalmente) como eles eram bem escritos. Eu não me lembro de ter parado em nenhuma parte e não ter conseguido ir pra frente porque a escrita era terrível. O livro era simples sem ser simplório o que é uma arte difícil de ser atingida (como um desenho da Pixar por exemplo). Claro que não estou defendendo que eles sejam “novos clássicos” mas francamente o mundo da “fantasia e ficção científica” não publica alta literatura com tanta frequencia e um livro acima da média já merece ganhar o prêmio. Não li todos os livros que estavam concorrendo então quem sabe tenha havido um lobby da editora, sei lá, mas a histeria dos fãs não é justificada, méritos o livro tem.
Agora... não quero falar sobre o prazer que uma criança pode tirar deste livro, mas um adulto que queira ler estes livros em demérito de todos os outros livros do universo.
Vamos reutilizar os critérios que usei para elogiar os livros do Harry Potter na série crepúsculo: Original? Não... histórias de vampiros como metáforas sexuais existem a séculos, não só é uma versão juvenil piorada da Anne Rice (esses sim eu recomendo) como tem a trama principal roubada de "Vampire Diaries" (que possivelmente roubou de mais alguém... mas quem se importa?). Originalidade Zero. Discussões interessantes? Sim, tem algumas questões interessantes sobre a sexualidade adolescente, mas é feita de uma forma grosseira que me dá arrepios, precisaria de outro texto inteiro para desconstruir isso. E finalmente, é bem escrito? Li só trechos e opiniões de outras pessoas mas acho tranqüilo dizer que o livro não é bem escrito, nem passa perto disso.
E para terminar: tenho ojeriza a discussão sexual deste livreto adolescente, vou roubar a sinopse do livro escrita por um colega:
Edward Cullen tem um problema: embora profundamente apaixonado pela jovem Bella, ele evita beijá-la por temer que a intensidade do momento vá levá-lo a desejar algo mais da garota, que, igualmente apaixonada, certamente permitiria que ele a penetrasse – mas Edward sabe que, depois de começar, não conseguiria se obrigar a retirar a tempo, indo até o final e trazendo sérias conseqüências para ambos.
Este questionamento é a chave de toda a série. O resto é intriga de novela. Devo consentir que aqui há um grau de originalidade, os livros de Anne Rice se regozijavam da bagagem sexual que os vampiros carregam, aqui sua abstinência é que é valorizada. O que acho ainda mais curioso é o fato de as crepusculetes (fãs de crepúsculo) serem meninas que praticam o oposto, a virgindade é rara entre as fãs do livro, mas com certeza a ideia de virgindade não. Essa ideia é idolatrada assim como o a abstinência doutrinária que, não duvido, deve ter sido o objetivo do livro, mais que ganhar alguns milhões de dólares.
Por ser um livro escrito por uma mulher ele é surpreendentemente machista ao transformar em heroína uma garota incrivelmente desinteressante disposta a abrir mão de tudo para seguir um homem, abandonando família, seus projetos pessoais e até mesmo a vida apenas para poder contar com o privilégio de ser a esposa de um macho-alfa. Ao que parece, Bella nunca ouviu falar de Betty Friedan ou mesmo de Simone de Beauvoir. Mas, pensando bem, talvez isto seja apropriado, já que as adolescentes que gritam histericamente ao ver Robert Pattison também não.(adaptado)
Não resta a menor dúvida que crepúsculo nunca chegará nem perto de um prêmio como o Hugo ou o Nebula, é um livro que não rompe as barreiras do infanto-juvenil. Enquanto ao ler Harry Potter, por exemplo, eu não deixo de entrar em um mundo original e interessante, para entrar no mundo de crepúsculo eu necessariamente precisaria retornar ao estado infantil para quem estes livros foram escritos. É como o Transformers de meu amigo, você deve querer voltar a infância pra gostar de um livro deste.
Tempos depois li uma notícia que me relembrou aquele final de semana. Acompanho de longe, mas regularmente, o mundo da “Fantasia e Ficção Científica”, é um legado das minhas raízes literárias nerds. E imagine minha surpresa ao ver um furor gerado ao redor de um dos prêmios mais tradicionais e prestigiados do gênero, o Hugo. O prêmio já havia sido dado aos maiores expoentes da fantasia e ficção científica e em 2001 os fãs estavam revoltados pois “Harry Potter and the Goblet of Fire” havia ganhado o prêmio de “Best Novel”. Eu também fiquei surpreso. Harry Potter? Estava concorrendo com George R.R. Martin por exemplo, da consagrada saga “Song of Ice and Fire”. E ganhou? Parecia um golpe publicitário, os fãs (nerds) de fantasia estavam enfurecidos por essa mancha em um dos prêmios mais importantes do gênero. Foi daí que parei pra pensar... será? Será que é merecido um prêmio desses? Por que eles iriam fazer isso? É obvio que haveria reações, é preciso muita coragem pra trazer para o mundo das obras prestigiadas uma obra popular, não concorda? Acusações com certeza viriam. Então pensei mais um pouco e cheguei à assustadora conclusão: “Aqueles livros que li eram bons mesmo!”, eu não havia percebido por completo, nem parado pra pensar antes desse prêmio, na época da Pottermania eu estava satisfeito por ter lido os livros e poder dizer que eles eram melhores do que eu esperava, mas agora em uma re-análise eu percebia como algumas das discussões colocadas nos livros eram interessantes, como havia uma mistura que os tornava originais e (principalmente) como eles eram bem escritos. Eu não me lembro de ter parado em nenhuma parte e não ter conseguido ir pra frente porque a escrita era terrível. O livro era simples sem ser simplório o que é uma arte difícil de ser atingida (como um desenho da Pixar por exemplo). Claro que não estou defendendo que eles sejam “novos clássicos” mas francamente o mundo da “fantasia e ficção científica” não publica alta literatura com tanta frequencia e um livro acima da média já merece ganhar o prêmio. Não li todos os livros que estavam concorrendo então quem sabe tenha havido um lobby da editora, sei lá, mas a histeria dos fãs não é justificada, méritos o livro tem.
Agora... não quero falar sobre o prazer que uma criança pode tirar deste livro, mas um adulto que queira ler estes livros em demérito de todos os outros livros do universo.
Vamos reutilizar os critérios que usei para elogiar os livros do Harry Potter na série crepúsculo: Original? Não... histórias de vampiros como metáforas sexuais existem a séculos, não só é uma versão juvenil piorada da Anne Rice (esses sim eu recomendo) como tem a trama principal roubada de "Vampire Diaries" (que possivelmente roubou de mais alguém... mas quem se importa?). Originalidade Zero. Discussões interessantes? Sim, tem algumas questões interessantes sobre a sexualidade adolescente, mas é feita de uma forma grosseira que me dá arrepios, precisaria de outro texto inteiro para desconstruir isso. E finalmente, é bem escrito? Li só trechos e opiniões de outras pessoas mas acho tranqüilo dizer que o livro não é bem escrito, nem passa perto disso.
E para terminar: tenho ojeriza a discussão sexual deste livreto adolescente, vou roubar a sinopse do livro escrita por um colega:
Edward Cullen tem um problema: embora profundamente apaixonado pela jovem Bella, ele evita beijá-la por temer que a intensidade do momento vá levá-lo a desejar algo mais da garota, que, igualmente apaixonada, certamente permitiria que ele a penetrasse – mas Edward sabe que, depois de começar, não conseguiria se obrigar a retirar a tempo, indo até o final e trazendo sérias conseqüências para ambos.
Este questionamento é a chave de toda a série. O resto é intriga de novela. Devo consentir que aqui há um grau de originalidade, os livros de Anne Rice se regozijavam da bagagem sexual que os vampiros carregam, aqui sua abstinência é que é valorizada. O que acho ainda mais curioso é o fato de as crepusculetes (fãs de crepúsculo) serem meninas que praticam o oposto, a virgindade é rara entre as fãs do livro, mas com certeza a ideia de virgindade não. Essa ideia é idolatrada assim como o a abstinência doutrinária que, não duvido, deve ter sido o objetivo do livro, mais que ganhar alguns milhões de dólares.
Por ser um livro escrito por uma mulher ele é surpreendentemente machista ao transformar em heroína uma garota incrivelmente desinteressante disposta a abrir mão de tudo para seguir um homem, abandonando família, seus projetos pessoais e até mesmo a vida apenas para poder contar com o privilégio de ser a esposa de um macho-alfa. Ao que parece, Bella nunca ouviu falar de Betty Friedan ou mesmo de Simone de Beauvoir. Mas, pensando bem, talvez isto seja apropriado, já que as adolescentes que gritam histericamente ao ver Robert Pattison também não.(adaptado)
Não resta a menor dúvida que crepúsculo nunca chegará nem perto de um prêmio como o Hugo ou o Nebula, é um livro que não rompe as barreiras do infanto-juvenil. Enquanto ao ler Harry Potter, por exemplo, eu não deixo de entrar em um mundo original e interessante, para entrar no mundo de crepúsculo eu necessariamente precisaria retornar ao estado infantil para quem estes livros foram escritos. É como o Transformers de meu amigo, você deve querer voltar a infância pra gostar de um livro deste.
Tuesday, February 15, 2011
Dá vontade de votar nesse cara pra qualquer coisa
http://mais.uol.com.br/view/eluo61g323xq/barack-obama-0402366CC8811366?types=A
Monday, January 24, 2011
Locked
In the midst of reckless speeches, jailed ideas which never saw the light of the sun escape from the prison of manners we build around ourselves. The key to unpronounceable words, the latin river who enter my body and ensnare my soul, obliterated the lock that should not be...
A simple exchange, a small joke. Is that how far my liquorish empowered mind can take me?
How could you misinterpreted this words?
How?
A tiny clue to the vastness that lie hidden.
How long will I endure this farce?
A simple exchange, a small joke. Is that how far my liquorish empowered mind can take me?
How could you misinterpreted this words?
How?
A tiny clue to the vastness that lie hidden.
How long will I endure this farce?
Saturday, March 14, 2009
Crítica a Watchmen
Existem duas críticas do filme, uma para os que apreciam a história original e outra para os que não a leram.
Aos não iniciados faço-lhes um pedido, filme exige um certo comprometimento. Não estou pedindo para serem condescendentes e perdoarem seus defeitos, que sem dúvida existem, mas para embarcarem nessa visão simplesmente pelo fato de que se não o fizeram não conseguirão aproveitar o filme, nem vale a pena ir vê-lo, perda de tempo. Existem tantos filmes melhores em cartaz que passar três horas assistindo apenas para execra-lo na saída me parece masoquista.
É um símbolo, todo ele. É um filme de super-heróis, não vou negar, mas ao contrário de “Homem-Aranha 3”, “Superman Returns” e outros este não é um exemplar do gênero e sim uma critica do gênero. Cada cena é um tapa no que vc esperaria de um filme de quadrinhos. Quando se vê a fortaleza do vilão você pode até pensar “bah, já vi isso antes”, é essa a idéia, a cena provoca a sua memória a relembrar de todos os clichês do gênero, mas debaixo desse clichê não está seu vilão usual, por trás daquele uniforme não está o que se espera e sim uma afronta ao que se espera. Moore escreveu essa história em função do desgosto que sentia por histórias em quadrinhos em que aqueles personagens idealizados e símbolo se tornavam cada vez mais reais. O problema é que personagens reais como o Batman de “Dark Knight”, seu mais recente filme, ainda são super-heróis e isso para Moore era idiota. Então se você ri ao ver o uniforme do Coruja ou até ao escutar esse nome, parabéns, está no caminho certo. A idéia é que essas pessoas não deveriam ser reais, heróis pertencem ao mundo das idéias, se existissem seriam como no filme, falhos, problemáticos e fundamentalmente anti-heróicos. Ao acreditarmos e esperarmos heróis desse filme recebemos a fala do mais heróico herói do filme como resposta, “Ora Daniel, cresça!”. E essa é a resposta a todos os fãs, sejam do Super-Homem, sejam de Barack Obama. O mundo não será salvo por heróis. Triste a nação que precisa de heróis e aparentemente os Estados Unidos o são, isso é simbolizado pelo comediante, um patriota niilista que nesse paradoxo escancara o paradoxo do próprio sonho americano.
Poderia continuar a divagar em detalhes mas parte do prazer de assistir ao filme vem de você pegar cada um deles por si mesmo. Como disse, ele longe de ser perfeito, muitas passagens soam simplistas, superficiais e perderam o significado que possuem no original mas não peço para ignorar essas partes e sim para ver além de uma história de heróis de colante e enxergar o simbolismo que permeia toda esta história.
Agora, a crítica aos que gostaram da original de Alan Moore. Aos xiitas não vou perder meu tempo explicando porque o final está perfeito, porque tal trama não cabia no filme e porque as microscópicas mudanças nos personagens foram todas feitas com tato (fora as que eu criticarei adiante obviamente). Ao analisar o filme como uma adaptação muda-se totalmente a perspectiva. “Manteve-se a idéia original?” “O clima é o mesmo?” “O passo o mesmo?” “O estilo?”.
Adaptar esse monstro de doze edições com mil detalhes e símbolos gráficos é quase impossível, quando ouvi pela primeira vez fui cético ao extremo, ao ver que Snyder era o diretor fiquei ainda mais abismado, se ele não havia conseguido transformar a obviamente cinematográfica obra de Frank Miller com precisão e fidelidade como iria conseguir com a infinitamente superior e complexa obra de Moore? Fui surpreendido é claro, nos mínimos detalhes foi feita a transposição, dos ângulos de câmera aos diálogos, do design as cores, do clima ao final. Tudo feito com uma fidelidade exagerada até em certas cenas em que poderia ter se aproveitado o potencial da mídia mais dinâmica como o cinema e manteve-se o passo lento da HQ.
A reverência do diretor ao original fez bem ao filme que ao meu ver apresenta uma tendência similar a 300 , suas melhores partes são quando não se distancia de sua fonte de inspiração, quando o faz, tragédia! Aqui nem tanto, algumas mudanças (como o já comentado final, o design de certos personagens, etc.) não passam de detalhes que se encaixam como uma luva e em sua tentativa de se manter fiel segue o caminho seguro (e arriscado como cineasta) de não mexer em time que está ganhando. Não tentar colocar braços na Vênus de Milo. E assim mais acerta do que erra conseguindo em muitas cenas manter a qualidade do livro.
Já mostrei minha admiração pelo modo como foi tratada a adaptação, agora, as críticas. A história se passa de maneira rápida, rápida demais, não há tempo ao espectador médio de se acostumar ao volume de informações jogadas na tela sem ter lido a história. Claro que feito de outra forma seria uma novela da globo ou apenas uma edição da revista.
Transformar as cenas de ação crua em cenas de ação “cinematográficas!!” machucou ao filme, as acho bem executadas e divertidas, até dão uma acelerada ao filme e nunca são colocadas gratuitamente em pontos em que elas não existiam. Infelizmente em sua tentativa de agradar vários públicos o diretor desumaniza os personagens transformando-os na caricatura de super-herói que Moore tanto evita. Isso se revela apoteoticamente na cena em que Adrian recebe um tiro e para com a mão, no quadrinho fica claro o quanto isso foi impressionante, quase absurdo, o próprio Veidt admite. No filme parece natural, qualquer espectador não iniciado não irá duvidar que Rorschach e o Coruja possam fazer o mesmo facilmente. De fato o filme todo perde seu contato com a humanidade com as cenas do cotidiano retiradas, elas tão importantes a ambientação da história também foram vítimas da sala de edição.
Outra falha perigosa, a origem de Adrian que corresponde a edição 11 inteira aparece totalmente picotada, a origem de todos os outros estão lá misturadas ao enredo. Vários detalhes foram cortados mas este em particular causa um rombo no filme pois Adrian é revelado a força motriz por trás de tudo e sem conhecermos suas motivações não compreendemos seu plano e por conseqüência a trama inteira. Até a loucura do Comediante parece estranha em retrospecto. Admito, não sei como Snyder deveria colocar essa parte em suas quase três horas de filme. Não se pode colocar no começo pois estragaria a surpresa do final e colocar junto a revelação iria matar o passo já lento do filme. Difícil essa, mas mesmo sem ter uma solução eu anoto o defeito.
De resto posso reclamar de uma ou outra música mal utilizada (Hallelujah salta a mente) mas o filme está ótimo. Mesmo que Scorsese ou Spielberg aceitassem o abacaxi de dirigir essa adaptação ela não seria tão fiel e orgânica. Quem sabe fosse melhor mas daí seria diferente. Um bom diretor não se sentaria amarrado ao original em detrimento de seu próprio trabalho. É este é o filme, herói e vítima de sua própria fidelidade ao original.
Aos não iniciados faço-lhes um pedido, filme exige um certo comprometimento. Não estou pedindo para serem condescendentes e perdoarem seus defeitos, que sem dúvida existem, mas para embarcarem nessa visão simplesmente pelo fato de que se não o fizeram não conseguirão aproveitar o filme, nem vale a pena ir vê-lo, perda de tempo. Existem tantos filmes melhores em cartaz que passar três horas assistindo apenas para execra-lo na saída me parece masoquista.
É um símbolo, todo ele. É um filme de super-heróis, não vou negar, mas ao contrário de “Homem-Aranha 3”, “Superman Returns” e outros este não é um exemplar do gênero e sim uma critica do gênero. Cada cena é um tapa no que vc esperaria de um filme de quadrinhos. Quando se vê a fortaleza do vilão você pode até pensar “bah, já vi isso antes”, é essa a idéia, a cena provoca a sua memória a relembrar de todos os clichês do gênero, mas debaixo desse clichê não está seu vilão usual, por trás daquele uniforme não está o que se espera e sim uma afronta ao que se espera. Moore escreveu essa história em função do desgosto que sentia por histórias em quadrinhos em que aqueles personagens idealizados e símbolo se tornavam cada vez mais reais. O problema é que personagens reais como o Batman de “Dark Knight”, seu mais recente filme, ainda são super-heróis e isso para Moore era idiota. Então se você ri ao ver o uniforme do Coruja ou até ao escutar esse nome, parabéns, está no caminho certo. A idéia é que essas pessoas não deveriam ser reais, heróis pertencem ao mundo das idéias, se existissem seriam como no filme, falhos, problemáticos e fundamentalmente anti-heróicos. Ao acreditarmos e esperarmos heróis desse filme recebemos a fala do mais heróico herói do filme como resposta, “Ora Daniel, cresça!”. E essa é a resposta a todos os fãs, sejam do Super-Homem, sejam de Barack Obama. O mundo não será salvo por heróis. Triste a nação que precisa de heróis e aparentemente os Estados Unidos o são, isso é simbolizado pelo comediante, um patriota niilista que nesse paradoxo escancara o paradoxo do próprio sonho americano.
Poderia continuar a divagar em detalhes mas parte do prazer de assistir ao filme vem de você pegar cada um deles por si mesmo. Como disse, ele longe de ser perfeito, muitas passagens soam simplistas, superficiais e perderam o significado que possuem no original mas não peço para ignorar essas partes e sim para ver além de uma história de heróis de colante e enxergar o simbolismo que permeia toda esta história.
Agora, a crítica aos que gostaram da original de Alan Moore. Aos xiitas não vou perder meu tempo explicando porque o final está perfeito, porque tal trama não cabia no filme e porque as microscópicas mudanças nos personagens foram todas feitas com tato (fora as que eu criticarei adiante obviamente). Ao analisar o filme como uma adaptação muda-se totalmente a perspectiva. “Manteve-se a idéia original?” “O clima é o mesmo?” “O passo o mesmo?” “O estilo?”.
Adaptar esse monstro de doze edições com mil detalhes e símbolos gráficos é quase impossível, quando ouvi pela primeira vez fui cético ao extremo, ao ver que Snyder era o diretor fiquei ainda mais abismado, se ele não havia conseguido transformar a obviamente cinematográfica obra de Frank Miller com precisão e fidelidade como iria conseguir com a infinitamente superior e complexa obra de Moore? Fui surpreendido é claro, nos mínimos detalhes foi feita a transposição, dos ângulos de câmera aos diálogos, do design as cores, do clima ao final. Tudo feito com uma fidelidade exagerada até em certas cenas em que poderia ter se aproveitado o potencial da mídia mais dinâmica como o cinema e manteve-se o passo lento da HQ.
A reverência do diretor ao original fez bem ao filme que ao meu ver apresenta uma tendência similar a 300 , suas melhores partes são quando não se distancia de sua fonte de inspiração, quando o faz, tragédia! Aqui nem tanto, algumas mudanças (como o já comentado final, o design de certos personagens, etc.) não passam de detalhes que se encaixam como uma luva e em sua tentativa de se manter fiel segue o caminho seguro (e arriscado como cineasta) de não mexer em time que está ganhando. Não tentar colocar braços na Vênus de Milo. E assim mais acerta do que erra conseguindo em muitas cenas manter a qualidade do livro.
Já mostrei minha admiração pelo modo como foi tratada a adaptação, agora, as críticas. A história se passa de maneira rápida, rápida demais, não há tempo ao espectador médio de se acostumar ao volume de informações jogadas na tela sem ter lido a história. Claro que feito de outra forma seria uma novela da globo ou apenas uma edição da revista.
Transformar as cenas de ação crua em cenas de ação “cinematográficas!!” machucou ao filme, as acho bem executadas e divertidas, até dão uma acelerada ao filme e nunca são colocadas gratuitamente em pontos em que elas não existiam. Infelizmente em sua tentativa de agradar vários públicos o diretor desumaniza os personagens transformando-os na caricatura de super-herói que Moore tanto evita. Isso se revela apoteoticamente na cena em que Adrian recebe um tiro e para com a mão, no quadrinho fica claro o quanto isso foi impressionante, quase absurdo, o próprio Veidt admite. No filme parece natural, qualquer espectador não iniciado não irá duvidar que Rorschach e o Coruja possam fazer o mesmo facilmente. De fato o filme todo perde seu contato com a humanidade com as cenas do cotidiano retiradas, elas tão importantes a ambientação da história também foram vítimas da sala de edição.
Outra falha perigosa, a origem de Adrian que corresponde a edição 11 inteira aparece totalmente picotada, a origem de todos os outros estão lá misturadas ao enredo. Vários detalhes foram cortados mas este em particular causa um rombo no filme pois Adrian é revelado a força motriz por trás de tudo e sem conhecermos suas motivações não compreendemos seu plano e por conseqüência a trama inteira. Até a loucura do Comediante parece estranha em retrospecto. Admito, não sei como Snyder deveria colocar essa parte em suas quase três horas de filme. Não se pode colocar no começo pois estragaria a surpresa do final e colocar junto a revelação iria matar o passo já lento do filme. Difícil essa, mas mesmo sem ter uma solução eu anoto o defeito.
De resto posso reclamar de uma ou outra música mal utilizada (Hallelujah salta a mente) mas o filme está ótimo. Mesmo que Scorsese ou Spielberg aceitassem o abacaxi de dirigir essa adaptação ela não seria tão fiel e orgânica. Quem sabe fosse melhor mas daí seria diferente. Um bom diretor não se sentaria amarrado ao original em detrimento de seu próprio trabalho. É este é o filme, herói e vítima de sua própria fidelidade ao original.
Monday, March 10, 2008
Woody Allen Personal Retrospective
Annie Hall .10/10
Manhattan .8/10
Hannah´s Sisters .8/10
The Purple Rose of Cairo .9/10
New York Stories .7/10
Crimes and Misdemeanors .10/10
Husbands and Wives .7/10
Mighty Aphrodite .8/10
Everyone Says I Love You .8/10
Deconstructing Harry .8/10
Antz .7/10
Sweet and Lowdown .6/10
Small Time Crooks .6/10
Cassandra's Dream .6/10
The Curse of the Jade Scorpion .6/10
Hollywood Ending .6/10
Melinda and Melinda .7,5/10
Match Point .10/10
Scoop .7/10
Manhattan .8/10
Hannah´s Sisters .8/10
The Purple Rose of Cairo .9/10
New York Stories .7/10
Crimes and Misdemeanors .10/10
Husbands and Wives .7/10
Mighty Aphrodite .8/10
Everyone Says I Love You .8/10
Deconstructing Harry .8/10
Antz .7/10
Sweet and Lowdown .6/10
Small Time Crooks .6/10
Cassandra's Dream .6/10
The Curse of the Jade Scorpion .6/10
Hollywood Ending .6/10
Melinda and Melinda .7,5/10
Match Point .10/10
Scoop .7/10
Steven Spielberg Personal Retrospective
Jaws .6/10
Raiders of the Lost Ark .7/10
E.T. the Extra-Terrestrial .7/10
Twilight Zone: The Movie .6/10
Indiana Jones and the Temple of Doom .7,5/10
Indiana Jones and the Last Crusade .7/10
Hook (1991) .7/10
Jurassic Park (1993) .9/10
Schindler's List (1993) .9/10
The Lost World: Jurassic Park (1997) .4/10
Amistad (1997) .8/10
Saving Private Ryan (1998) .8/10
Artificial Intelligence: A.I. (2001) .6/10
Minority Report (2002) .7/10
Catch Me if You Can (2002) .8/10
The Terminal (2004) .6/10
War of the Worlds (2005) .6/10
Munich (2005) .8/10
Raiders of the Lost Ark .7/10
E.T. the Extra-Terrestrial .7/10
Twilight Zone: The Movie .6/10
Indiana Jones and the Temple of Doom .7,5/10
Indiana Jones and the Last Crusade .7/10
Hook (1991) .7/10
Jurassic Park (1993) .9/10
Schindler's List (1993) .9/10
The Lost World: Jurassic Park (1997) .4/10
Amistad (1997) .8/10
Saving Private Ryan (1998) .8/10
Artificial Intelligence: A.I. (2001) .6/10
Minority Report (2002) .7/10
Catch Me if You Can (2002) .8/10
The Terminal (2004) .6/10
War of the Worlds (2005) .6/10
Munich (2005) .8/10
Coen Brothers Personal Retrospective
Burn After Reading .08/10
Miller's Crossing .10/10
Barton Fink .07/10
The Hudsucker Proxy .07/10
Fargo .08/10
O Brother, Where Art Thou? .08/10
The Man Who Wasn't There .07/10
Intolerable Cruelty .06/10
The Ladykillers .07/10
No Country for Old Men .09/10
Paris, je t'aime (Tuileries) .09/10
Miller's Crossing .10/10
Barton Fink .07/10
The Hudsucker Proxy .07/10
Fargo .08/10
O Brother, Where Art Thou? .08/10
The Man Who Wasn't There .07/10
Intolerable Cruelty .06/10
The Ladykillers .07/10
No Country for Old Men .09/10
Paris, je t'aime (Tuileries) .09/10
Tuesday, January 01, 2008
Livros em 2007
Understanding Comics (ou "Desvendando Quadrinhos") by Scott McCloud
Extraordinário livro sobre história desta arte e da arte em geral. Também tem ótimas excursões sobre o comportamento e mente humana.
Poesia Completa de Alberto Caeiro de Fernando Pessoa
Excelente, incrível, Obra Prima
Eu e Outras Poesias de Augusto dos Anjos
Decepcionante, esperava um Baudelaire brasileiro, como me foi descrito. Mas ainda é bom.
Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis
Fantástico, expoente da literatura brasileira.
Im Westen nichts Neues (ou "Nada de Novo no Front") by Erich Maria Remarque
Surpreendente, um das mais caústicos livros sobre a guerra já escrito. É ainda mais forte pelo seu tom lacônico que torna as cenas em meras descrições amorais, conseqüentemente dando um ar ainda mais louco para aquelas insanidades. Como um Napoleão moderno que se recusa a se ver como louco e se torna sua loucura mais evidente.
Welcome to the Monkey House (ou "Mundo Louco ou Bem Vindo a Casa dos Macacos") by Kurt Vonnegut
Muito bom, excelentes história.
The Machineries of Joy (ou "As Máquinas do Prazer") by Ray Bradbury
Tem boas histórias, meio louco. As vezes ruim, as vezes bons. interessante
The Left Hand of Darkness (ou " A Mão Esquerda da Escuridão") by Ursula K.Le Guin
Ficção científica feminista? Bahh, não podia dar certo. O livro até tem suas boas partes.
The man who mistook his wife for a hat (ou "O homem que confundiu sua mulher com um chapéu") by Oliver Sacks
Genial, genial, genial, genial, genial.
Das Parfum (ou "O Perfume: a História de um Assassino") by Patrick Suskind
Excelente contador de história, meio absurdo mas você tem que entrar nessa pira pra aproveitar a viagem. Diferente. Vale a pena.
The Orchid Thief by Susan Orlean
Não terminei. Achei simplório.
Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago
Muito decepcionante. Magistralmente escrito.
Lucia McCartney de Rubem Fonseca
Li só alguns, gostei muito da primeira história do Mandrake.
The Alarming History of Medicine : Amusing Anecdotes from Hippocrates to Heart Transplants (ou "A Assustadora História da Medicina") by Richard Gordon
Prolixo demais, cheio de referências imbecis a datas, nomes e invenções que não me interessam nem um pouco.
War of the Worlds by H. G. Wells
Surpreendentemente bom. Wells foi um grande escritor e permanece uma excelente leitura sobre a guerra até hoje.
The Quiet American (ou "O Americano Tranqüilo") by Graham Greene
Li em dois dias, fácil de ler, interessante. Cínico como eu.
Persepolis by Marjane Satrapi
Muito bom, uma mistura de Mafalda e Maus, divertido e fortemente crítico.
Corto Maltese by Hugo Pratt
Bom storytelling.
The Moral Animal (ou "O Animal Moral") by Robert Wright
Into Thin Air (ou "No Ar Rarefeito") by Jon Krakauer
The Island (ou "A Ilha") by Aldous Huxley
Horrível. Me doeu chegar ao fim dele, que decepção. Amo o "Admirável Mundo Novo", mas este é muito ruim. Claro, é mais fácil criticar a sociedade do que montar uma que funcione, eu sei que se tentasse iria sair algo tão ruim quanto isso, mas pelo menos eu SEI disso, Huxley não teve tanto senso crítico e até publicou esse devaneio.
Wraith - The Oblivion - Shadow Guide
Mais pesado ainda, um livro sobre a sombra. Não terminei de ler.
Starman 1-28 by James Robinson and Tony Harrys
Desenhos muito bons e texto bem escrito. Pra quem gosta de heróis Starman é um prato cheio, ainda mais pra quem gosta da Era de Ouro, ou pelo menos da época da 2 guerra.
Shatterpoint by Matthew Stover
Stover é um estranho no ninho, adora mexer na ferida. Um dos melhores livros que li nesse universo. Isso porque o autor tem uma opinião parecida com a minha, mais drástica e pessimista do mundo. É um estraga-prazeres entrando o mundo idílico de George Lucas. Com certeza interessante, mas Traitor é melhor.
The Island of the Colorblind (or "A Ilha dos Daltônicos") by Oliver Sacks
Um livro basicamente sobre botânica. Não seja enganado pela premissa interessante de Sacks, é um livro sobre amor as plantas. Tem pessoas muito interessantes no meio mas Oliver parece achar que são os vegetais os protagonistas. Não que isso torne o livro ruim, apenas piores que os outros geniais do autor. São na realidade duas noveletas, sendo a mais curta na ilha dos daltônicos, na qual menos de 10% da população o é, ainda assim número elevado. Fala mais sobre os problemas sociais destas pessoas que outra coisa. É um ótimo livro de descrição desses lugares esquecidos, um livro de viagem bom, mas não se esqueça. É sobre plantas. (muito boa a parte que ele toma o extrato da planta, muito boa)
On the Road (ou "Pé na Estrada")by Jack Kerouac
Livro difícil de ler. Mas não só isso, se fosse só difícil eu teria lido até o fim. Achei chato mesmo. Inclusive achei as pessoas tão desinteressantes a ponto de me desencorajar não só de terminar a leitura como de viajar pelo mundo. VOu tentar de novo no futuro.
Uma Curiosa Aventura e outros contos de Mark Twain
Livreto de bolso mesmo que comprei por um real tem 4 histórias. Surpreendentemente boas, apenas a última aparentemente de não ficção é fraca. Destaque para a primeira, divertida, de fácil leitura e inteligente. Boa pra alguém que não gosta de ler começar a gostar. Vou comprar a edição em inglês.
Hamlet by Willian Shakespeare
Gosto de Shakespeare. É difícil ler Hamlet fazendo uma análise crítica, todos os monólogos parecem frase de efeito que ouvi em algum lugar. A tradução que li não parecia boa e tem partes que não conseguiram me inspirar e que me parecem bobas. Provavelmente não entendi o que o autor quis dizer, afinal é Shakespeare. Mas sempre devemos ler com a época em perspectiva pois muito do livro se perdeu completamente, como a crítica ao teatro da época que permeia grande parte da peça me irritou consideralvelmente pela sua desatualização. Claro, estou fazendo está crítica porque falar bem de Hamlet é lugar comum.
De Vagões e Vagabundos de Jack London .7/10
Reli este interessante livro de Jack London, um dos primeiros livros que li na vida e na época pouco entendi (12 anos). Agora compreendo mais, entretanto algumas partes ainda são muito confusas, quem sabe a tradução seja ruim. Não entendi direito como ele dormia naqueles trens. Como é uma autobiografia tem histórias curiosas a ponto de serem absurdas, e por isso reais. Pra quem gosta do tema, vivendo a vida, mendigos, caroneiros, viagens, vale a pena.
The Call of the Wild (ou "Chamado da Floresta") by Jack London .7/10
Me decepcionei muito com livros este ano, não sei o que espero deles. Este é outro, não é ruim, mas sua natureza episódica me incomodou assim como linguagem simples e direta demais. Comprei uma edição infanto-juvenil dele e faz jus a seu tratamento, é uma história para adolescentes. Tem partes inspiradoras mas também qual não tem? Além do mais eu estava querendo ser inspirado.
Seinlanguage (ou "O Melhor Livro Sobre Nada") by Jerry Seinfeld .9/10
Um livro de piadas de situação retiradas de monólogos do Seinfeld. Várias muito boas mas ainda esperava mais do que considero o mestre da comédia de situação. O livro parece que foi feito simplesmente para lucrar na fama do autor colocando um monte de material reciclado da série, é basicamente um livro "best of" com pouco desenvolvimento. Vale pra quem é fã.
Into the Wild (ou "Na Natureza Selvagem") by Jon Krakauer .10/10
Não ficção é o que há de bom. Krakauer é um mestre na literatura jornalística misturando sua opinião, filosofia e fatos, tudo num milk-shake tão homogêneo que nem se vê onde começa um e termina outro. A história de McCandless é muito interessante e não só me inspirou como me levou a ler Jack Londo, Henry Thoreau, Mark Twain e outros.
The Doors of Perception (ou "As Portas da Percepção) by Aldous Huxley .8/10
Heaven and Hell (ou "Céu e Inferno") by Aldous Huxley .6/10
Dois livros em um. Se eu esperava mais do "Doors of Perception", o outro é muito ruim. O primeiro tem suas partes interessantes mas ainda é superficial em sua discussão e descrição, mas lembremos quão antigo é este livro, como sua audiência era arisca a esses temas e até podemos entender. Ainda é bem escrito, Huxley é muito bom. Já a segunda me dói de lembrar pois só consigo lembrar das partes super forçadas. Fiquei decepcionado com certeza.
Transmetropolitan by Warren Ellis and Darick Robertson
Excelente Pós-Cyberpunk. Spider Jerusalem é meu tipo de Bastardo. Os desenhos tresloucados de Darick Robertson só são menos doidos que o texto verborrágico, denso e insano de Ellis. Tem seus momentos bons e outros ruins, destaque pra edição numero 7 sobre religião no futuro e aquele sobre as pessoas que foram congeladas e agora reanimadas. Quadrinho genial.
The Flamingo's Smile (ou "O Sorriso do Flamingo") by Stephen Jay Gould
Curioso livro de divulgação científica de biologia. Vários textos retirados de publicações, muitos extremamente interessantes, outros mais arrastados. Passando por temas diversos como evolução e estatísticas de beisebol. Não terminei de ler ainda, falta alguns.
Wraith - The Oblivion
O melhor RPG que existe. Ainda que eu sempre modifique o que não gosto nele essa é a beleza do RPG. É um compendium de ajuda a você contar sua história. Muito forte e com implicações terríveis, pesado, difícil e complicado. Ainda assim recomendo muito para qualquer pessoa com uma familiaridade por Jogos de Adultos (sem ser pornô).
Thank You for Smoking (ou "Obrigado por Fumar") by Christopher Buckley .8/10
Caso muito raro mesmo. Adorei o filme, quando vi o livro na prateleira pensei em quanto mais poderia me divertir lendo-o. Longe de ser ruim, mas bem pior que o filme. É difícil achar pontos em que o livro se sobreponha, a película é superior em passar a mesma mensagem melhor e mais rápido. Claro, meu tipo de humor e recomendo. Mas se estiver pensando em ler, VEJA O FILME!
The Zombie Survival Guide (ou "O Guia de Sobrevivência a Zumbis") by Max Brooks .6/10
Incrivelmente detalhado, verossímil e com certeza fruto de uma pesquisa laboriosa. Ainda assim não chego a ser tão fã de zumbis a ponto de "entrar" na piração desse livro, sem falar que o humor por ele utilizado (deadspam) não me apetece. Recomendo para os fanáticos por zumbis com bastante tempo livre.
Směšné lásky (ou "Risíveis Amores") by Milan Kundera .10/10
Um dos primeiros livros do Kundera, dá pra sentir o tempero que seria "A Insustentável Leveza do Ser". Estórias interessantíssimas que deixam na cabeça a vontade de mais assim como na boca após uma pequena refeição.
Estação Carandiru de Drauzio Varella .9/10
Interessante, por vezes surpreendente. Está aqui mais uma mostra do rico campo da não-ficção magistralmente mostrada por tão talentoso doutor também em letras.
Extraordinário livro sobre história desta arte e da arte em geral. Também tem ótimas excursões sobre o comportamento e mente humana.
Poesia Completa de Alberto Caeiro de Fernando Pessoa
Excelente, incrível, Obra Prima
Eu e Outras Poesias de Augusto dos Anjos
Decepcionante, esperava um Baudelaire brasileiro, como me foi descrito. Mas ainda é bom.
Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis
Fantástico, expoente da literatura brasileira.
Im Westen nichts Neues (ou "Nada de Novo no Front") by Erich Maria Remarque
Surpreendente, um das mais caústicos livros sobre a guerra já escrito. É ainda mais forte pelo seu tom lacônico que torna as cenas em meras descrições amorais, conseqüentemente dando um ar ainda mais louco para aquelas insanidades. Como um Napoleão moderno que se recusa a se ver como louco e se torna sua loucura mais evidente.
Welcome to the Monkey House (ou "Mundo Louco ou Bem Vindo a Casa dos Macacos") by Kurt Vonnegut
Muito bom, excelentes história.
The Machineries of Joy (ou "As Máquinas do Prazer") by Ray Bradbury
Tem boas histórias, meio louco. As vezes ruim, as vezes bons. interessante
The Left Hand of Darkness (ou " A Mão Esquerda da Escuridão") by Ursula K.Le Guin
Ficção científica feminista? Bahh, não podia dar certo. O livro até tem suas boas partes.
The man who mistook his wife for a hat (ou "O homem que confundiu sua mulher com um chapéu") by Oliver Sacks
Genial, genial, genial, genial, genial.
Das Parfum (ou "O Perfume: a História de um Assassino") by Patrick Suskind
Excelente contador de história, meio absurdo mas você tem que entrar nessa pira pra aproveitar a viagem. Diferente. Vale a pena.
The Orchid Thief by Susan Orlean
Não terminei. Achei simplório.
Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago
Muito decepcionante. Magistralmente escrito.
Lucia McCartney de Rubem Fonseca
Li só alguns, gostei muito da primeira história do Mandrake.
The Alarming History of Medicine : Amusing Anecdotes from Hippocrates to Heart Transplants (ou "A Assustadora História da Medicina") by Richard Gordon
Prolixo demais, cheio de referências imbecis a datas, nomes e invenções que não me interessam nem um pouco.
War of the Worlds by H. G. Wells
Surpreendentemente bom. Wells foi um grande escritor e permanece uma excelente leitura sobre a guerra até hoje.
The Quiet American (ou "O Americano Tranqüilo") by Graham Greene
Li em dois dias, fácil de ler, interessante. Cínico como eu.
Persepolis by Marjane Satrapi
Muito bom, uma mistura de Mafalda e Maus, divertido e fortemente crítico.
Corto Maltese by Hugo Pratt
Bom storytelling.
The Moral Animal (ou "O Animal Moral") by Robert Wright
Into Thin Air (ou "No Ar Rarefeito") by Jon Krakauer
The Island (ou "A Ilha") by Aldous Huxley
Horrível. Me doeu chegar ao fim dele, que decepção. Amo o "Admirável Mundo Novo", mas este é muito ruim. Claro, é mais fácil criticar a sociedade do que montar uma que funcione, eu sei que se tentasse iria sair algo tão ruim quanto isso, mas pelo menos eu SEI disso, Huxley não teve tanto senso crítico e até publicou esse devaneio.
Wraith - The Oblivion - Shadow Guide
Mais pesado ainda, um livro sobre a sombra. Não terminei de ler.
Starman 1-28 by James Robinson and Tony Harrys
Desenhos muito bons e texto bem escrito. Pra quem gosta de heróis Starman é um prato cheio, ainda mais pra quem gosta da Era de Ouro, ou pelo menos da época da 2 guerra.
Shatterpoint by Matthew Stover
Stover é um estranho no ninho, adora mexer na ferida. Um dos melhores livros que li nesse universo. Isso porque o autor tem uma opinião parecida com a minha, mais drástica e pessimista do mundo. É um estraga-prazeres entrando o mundo idílico de George Lucas. Com certeza interessante, mas Traitor é melhor.
The Island of the Colorblind (or "A Ilha dos Daltônicos") by Oliver Sacks
Um livro basicamente sobre botânica. Não seja enganado pela premissa interessante de Sacks, é um livro sobre amor as plantas. Tem pessoas muito interessantes no meio mas Oliver parece achar que são os vegetais os protagonistas. Não que isso torne o livro ruim, apenas piores que os outros geniais do autor. São na realidade duas noveletas, sendo a mais curta na ilha dos daltônicos, na qual menos de 10% da população o é, ainda assim número elevado. Fala mais sobre os problemas sociais destas pessoas que outra coisa. É um ótimo livro de descrição desses lugares esquecidos, um livro de viagem bom, mas não se esqueça. É sobre plantas. (muito boa a parte que ele toma o extrato da planta, muito boa)
On the Road (ou "Pé na Estrada")by Jack Kerouac
Livro difícil de ler. Mas não só isso, se fosse só difícil eu teria lido até o fim. Achei chato mesmo. Inclusive achei as pessoas tão desinteressantes a ponto de me desencorajar não só de terminar a leitura como de viajar pelo mundo. VOu tentar de novo no futuro.
Uma Curiosa Aventura e outros contos de Mark Twain
Livreto de bolso mesmo que comprei por um real tem 4 histórias. Surpreendentemente boas, apenas a última aparentemente de não ficção é fraca. Destaque para a primeira, divertida, de fácil leitura e inteligente. Boa pra alguém que não gosta de ler começar a gostar. Vou comprar a edição em inglês.
Hamlet by Willian Shakespeare
Gosto de Shakespeare. É difícil ler Hamlet fazendo uma análise crítica, todos os monólogos parecem frase de efeito que ouvi em algum lugar. A tradução que li não parecia boa e tem partes que não conseguiram me inspirar e que me parecem bobas. Provavelmente não entendi o que o autor quis dizer, afinal é Shakespeare. Mas sempre devemos ler com a época em perspectiva pois muito do livro se perdeu completamente, como a crítica ao teatro da época que permeia grande parte da peça me irritou consideralvelmente pela sua desatualização. Claro, estou fazendo está crítica porque falar bem de Hamlet é lugar comum.
De Vagões e Vagabundos de Jack London .7/10
Reli este interessante livro de Jack London, um dos primeiros livros que li na vida e na época pouco entendi (12 anos). Agora compreendo mais, entretanto algumas partes ainda são muito confusas, quem sabe a tradução seja ruim. Não entendi direito como ele dormia naqueles trens. Como é uma autobiografia tem histórias curiosas a ponto de serem absurdas, e por isso reais. Pra quem gosta do tema, vivendo a vida, mendigos, caroneiros, viagens, vale a pena.
The Call of the Wild (ou "Chamado da Floresta") by Jack London .7/10
Me decepcionei muito com livros este ano, não sei o que espero deles. Este é outro, não é ruim, mas sua natureza episódica me incomodou assim como linguagem simples e direta demais. Comprei uma edição infanto-juvenil dele e faz jus a seu tratamento, é uma história para adolescentes. Tem partes inspiradoras mas também qual não tem? Além do mais eu estava querendo ser inspirado.
Seinlanguage (ou "O Melhor Livro Sobre Nada") by Jerry Seinfeld .9/10
Um livro de piadas de situação retiradas de monólogos do Seinfeld. Várias muito boas mas ainda esperava mais do que considero o mestre da comédia de situação. O livro parece que foi feito simplesmente para lucrar na fama do autor colocando um monte de material reciclado da série, é basicamente um livro "best of" com pouco desenvolvimento. Vale pra quem é fã.
Into the Wild (ou "Na Natureza Selvagem") by Jon Krakauer .10/10
Não ficção é o que há de bom. Krakauer é um mestre na literatura jornalística misturando sua opinião, filosofia e fatos, tudo num milk-shake tão homogêneo que nem se vê onde começa um e termina outro. A história de McCandless é muito interessante e não só me inspirou como me levou a ler Jack Londo, Henry Thoreau, Mark Twain e outros.
The Doors of Perception (ou "As Portas da Percepção) by Aldous Huxley .8/10
Heaven and Hell (ou "Céu e Inferno") by Aldous Huxley .6/10
Dois livros em um. Se eu esperava mais do "Doors of Perception", o outro é muito ruim. O primeiro tem suas partes interessantes mas ainda é superficial em sua discussão e descrição, mas lembremos quão antigo é este livro, como sua audiência era arisca a esses temas e até podemos entender. Ainda é bem escrito, Huxley é muito bom. Já a segunda me dói de lembrar pois só consigo lembrar das partes super forçadas. Fiquei decepcionado com certeza.
Transmetropolitan by Warren Ellis and Darick Robertson
Excelente Pós-Cyberpunk. Spider Jerusalem é meu tipo de Bastardo. Os desenhos tresloucados de Darick Robertson só são menos doidos que o texto verborrágico, denso e insano de Ellis. Tem seus momentos bons e outros ruins, destaque pra edição numero 7 sobre religião no futuro e aquele sobre as pessoas que foram congeladas e agora reanimadas. Quadrinho genial.
The Flamingo's Smile (ou "O Sorriso do Flamingo") by Stephen Jay Gould
Curioso livro de divulgação científica de biologia. Vários textos retirados de publicações, muitos extremamente interessantes, outros mais arrastados. Passando por temas diversos como evolução e estatísticas de beisebol. Não terminei de ler ainda, falta alguns.
Wraith - The Oblivion
O melhor RPG que existe. Ainda que eu sempre modifique o que não gosto nele essa é a beleza do RPG. É um compendium de ajuda a você contar sua história. Muito forte e com implicações terríveis, pesado, difícil e complicado. Ainda assim recomendo muito para qualquer pessoa com uma familiaridade por Jogos de Adultos (sem ser pornô).
Thank You for Smoking (ou "Obrigado por Fumar") by Christopher Buckley .8/10
Caso muito raro mesmo. Adorei o filme, quando vi o livro na prateleira pensei em quanto mais poderia me divertir lendo-o. Longe de ser ruim, mas bem pior que o filme. É difícil achar pontos em que o livro se sobreponha, a película é superior em passar a mesma mensagem melhor e mais rápido. Claro, meu tipo de humor e recomendo. Mas se estiver pensando em ler, VEJA O FILME!
The Zombie Survival Guide (ou "O Guia de Sobrevivência a Zumbis") by Max Brooks .6/10
Incrivelmente detalhado, verossímil e com certeza fruto de uma pesquisa laboriosa. Ainda assim não chego a ser tão fã de zumbis a ponto de "entrar" na piração desse livro, sem falar que o humor por ele utilizado (deadspam) não me apetece. Recomendo para os fanáticos por zumbis com bastante tempo livre.
Směšné lásky (ou "Risíveis Amores") by Milan Kundera .10/10
Um dos primeiros livros do Kundera, dá pra sentir o tempero que seria "A Insustentável Leveza do Ser". Estórias interessantíssimas que deixam na cabeça a vontade de mais assim como na boca após uma pequena refeição.
Estação Carandiru de Drauzio Varella .9/10
Interessante, por vezes surpreendente. Está aqui mais uma mostra do rico campo da não-ficção magistralmente mostrada por tão talentoso doutor também em letras.
Melhores Filmes de 2007
Filmes tipo "Fazem a Sua Cabeça Querer Explodir de Estupefação" (.10/10)
Trois couleurs - Rouge (ou "A Fraternidade é Vermelha")
Trzy kolory - Biały (ou "A Igualdade é Branca")
Match Point (ou "Match Point - Ponto Final)
Amadeus
Crimes and Misdemeanors (ou "Crimes e Pecados")
Metropolis (1927) by Fritz Lang
Little Miss Sunshine (ou "Pequena Miss Sunshine")
filmes nota 10 revistos este ano
Fight Club (ou "Clube da Luta")
Metropolis (2001 - Anime)
Cidade de Deus
The Shawshank Redemption (1994)(ou "Um Sonho de Liberdade")
Filmes tipo "Você Quer Chorar Por Ver Aquele Defeito Que o Torna Quase Perfeito" (.9/10)
無間道 (ou "mou gaan dou", ou "Wú Jiān Dào", ou "Infernal Affairs" ou "Conflitos Internos")
Fahrenheit 451
The Last Temptation of Christ (ou "A Ultima Tentação de Cristo")
Barcelona
Paris je t´aime (ou "Paris, eu te amo")
Apocalypse Now Redux
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (ou "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e
Primavera")
Caché (2005)
東京ゴッドファーザーズ - Tōkyō Goddofāzāzu (ou "Tokyo Godfathers")
Joyeux Noël(ou "Feliz Natal")
Crash (ou "Crash - No Limite")(2004)
The Good Shepherd (ou "O Bom Pastor")
Luna de Avellaneda (ou "O Clube da Lua")
Little Children (ou "Pecados Íntimos")
After Hours (ou "Depois de Horas")
Filmes tipo "Falta Alguma Coisa Aqui Pra Eu Chamar de Obra Prima" (.8,5/10)
L'armata Brancaleone (ou "O Incrível Exército de Brancaleone")
Manhattan
Trois couleurs - Bleu (ou "A Liberdade é Azul")
Life Aquatic with Steve Zissou (ou "A Vida Marinha com Steve Zissou")
The Science of Sleep (ou "A Ciência dos Sonhos")
Filmes tipo "Todos Os Filmes Que Quero Ver Pelo Resto Da Minha Vida Deveriam Estar Nesse Nível" (.8/10)
Shooting Dogs (ou "Tiros em Ruanda")
Fuck (or "F***" or "The "F" Word" or "F*ck" or "F*ck: A F*ckumentary")
The Dreamers (ou "Os Sonhadores")
Stealing Beauty (ou "Beleza Roubada")
Tropa de Elite
Garden State (ou "Hora de Voltar")
Wonder Boys (ou "Garotos Incríveis")
Balzac e a Costureirinha Chinesa (ou "巴尔扎克与小裁缝", ou "巴爾扎克與小裁縫" ou "Balzac
et la Petite Tailleuse Chinoise")
Land of the Plenty (ou "Medo e Obsessão")
Edge of Outside (ou "Na Contramão de Hollywood")
無間道 2(ou "mou gaan dou 2", ou "Wú Jiān Dào 2", ou "Infernal Affairs 2" ou "Conflitos Internos 2")
What Planet Are You From? ( ou "De Que Planeta Você Veio?")
A Scanner Darkly (ou "O Homem Duplo")
Zodiac (ou "Zodíaco")
O Cheiro do Ralo
The Squid and the Whale (ou "A Lula e a Baleia")
Deconstructing Harry (ou "Desconstruindo Harry)
Abre los Ojos (ou "Preso na Escuridão")
Eleição ("The Election" - 1999)
1492 - Conquest of Paradise (ou "1492 - A Conquista do Paraíso")
Indigènes (ou "Dias de Glória")
Scoop (ou "Scoop - O Grande Furo")
The Queen (ou "A Rainha")
Flags of Our Fathers (ou "A Conquista da Honra")
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
Letters From Iwo Jima (ou "Cartas de Iwo Jima")
Carlito's Way (ou "O Pagamento Final")
Babel
The Atomic Cafe (ou "Café Atômico")
Trois couleurs - Rouge (ou "A Fraternidade é Vermelha")
Trzy kolory - Biały (ou "A Igualdade é Branca")
Match Point (ou "Match Point - Ponto Final)
Amadeus
Crimes and Misdemeanors (ou "Crimes e Pecados")
Metropolis (1927) by Fritz Lang
Little Miss Sunshine (ou "Pequena Miss Sunshine")
filmes nota 10 revistos este ano
Fight Club (ou "Clube da Luta")
Metropolis (2001 - Anime)
Cidade de Deus
The Shawshank Redemption (1994)(ou "Um Sonho de Liberdade")
Filmes tipo "Você Quer Chorar Por Ver Aquele Defeito Que o Torna Quase Perfeito" (.9/10)
無間道 (ou "mou gaan dou", ou "Wú Jiān Dào", ou "Infernal Affairs" ou "Conflitos Internos")
Fahrenheit 451
The Last Temptation of Christ (ou "A Ultima Tentação de Cristo")
Barcelona
Paris je t´aime (ou "Paris, eu te amo")
Apocalypse Now Redux
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (ou "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e
Primavera")
Caché (2005)
東京ゴッドファーザーズ - Tōkyō Goddofāzāzu (ou "Tokyo Godfathers")
Joyeux Noël(ou "Feliz Natal")
Crash (ou "Crash - No Limite")(2004)
The Good Shepherd (ou "O Bom Pastor")
Luna de Avellaneda (ou "O Clube da Lua")
Little Children (ou "Pecados Íntimos")
After Hours (ou "Depois de Horas")
Filmes tipo "Falta Alguma Coisa Aqui Pra Eu Chamar de Obra Prima" (.8,5/10)
L'armata Brancaleone (ou "O Incrível Exército de Brancaleone")
Manhattan
Trois couleurs - Bleu (ou "A Liberdade é Azul")
Life Aquatic with Steve Zissou (ou "A Vida Marinha com Steve Zissou")
The Science of Sleep (ou "A Ciência dos Sonhos")
Filmes tipo "Todos Os Filmes Que Quero Ver Pelo Resto Da Minha Vida Deveriam Estar Nesse Nível" (.8/10)
Shooting Dogs (ou "Tiros em Ruanda")
Fuck (or "F***" or "The "F" Word" or "F*ck" or "F*ck: A F*ckumentary")
The Dreamers (ou "Os Sonhadores")
Stealing Beauty (ou "Beleza Roubada")
Tropa de Elite
Garden State (ou "Hora de Voltar")
Wonder Boys (ou "Garotos Incríveis")
Balzac e a Costureirinha Chinesa (ou "巴尔扎克与小裁缝", ou "巴爾扎克與小裁縫" ou "Balzac
et la Petite Tailleuse Chinoise")
Land of the Plenty (ou "Medo e Obsessão")
Edge of Outside (ou "Na Contramão de Hollywood")
無間道 2(ou "mou gaan dou 2", ou "Wú Jiān Dào 2", ou "Infernal Affairs 2" ou "Conflitos Internos 2")
What Planet Are You From? ( ou "De Que Planeta Você Veio?")
A Scanner Darkly (ou "O Homem Duplo")
Zodiac (ou "Zodíaco")
O Cheiro do Ralo
The Squid and the Whale (ou "A Lula e a Baleia")
Deconstructing Harry (ou "Desconstruindo Harry)
Abre los Ojos (ou "Preso na Escuridão")
Eleição ("The Election" - 1999)
1492 - Conquest of Paradise (ou "1492 - A Conquista do Paraíso")
Indigènes (ou "Dias de Glória")
Scoop (ou "Scoop - O Grande Furo")
The Queen (ou "A Rainha")
Flags of Our Fathers (ou "A Conquista da Honra")
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
Letters From Iwo Jima (ou "Cartas de Iwo Jima")
Carlito's Way (ou "O Pagamento Final")
Babel
The Atomic Cafe (ou "Café Atômico")
Tuesday, August 28, 2007
Filmes no Mês de Agosto
Uma nota: Coloca essas notas no meu perfil do orkut logo após ter visto o filme, e em alguns casos após pensar mais sobre o filme posso dar uma nota menos influenciada. Assim aqui acabo modificando um pouco, também para manter a coerência (filme A é melhor que filme B mas está com nota menor).
Esse foi um mês muito produtivo em relação a filmes. Em média um filme por dia.
Trois couleurs - Rouge (ou "A Fraternidade é Vermelha") .10/10
Trzy kolory - Biały (ou "A Igualdade é Branca") .10/10
Paris je t´aime (ou "Paris, eu te amo") .9/10
Apocalypse Now Redux .9/10
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (ou "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e
Primavera") .9/10
Trois couleurs - Bleu (ou "A Liberdade é Azul") .8,5/10
Life Aquatic with Steve Zissou (ou "A Vida Marinha com Steve Zissou") .8,5/10
The Science of Sleep (ou "A Ciência dos Sonhos") .8,5/10
Garden State (ou "Hora de Voltar") .8/10
Wonder Boys (ou "Garotos Incríveis") .8/10
Balzac e a Costureirinha Chinesa (ou "巴尔扎克与小裁缝", ou "巴爾扎克與小裁縫" ou "Balzac
et la Petite Tailleuse Chinoise") .8/10
Broadcast News (ou "Nos Bastidores da notícia") .7,5/10
Dancer in the Dark (ou "Dançando no Escuro") .7,5/10
Barton Fink .7.5/10
Keeping the Faith (ou "Tenha Fé") .7.5/10
The Hudsucker Proxy (ou "Na Roda da Fortuna") .7/10
The Last Emperor (ou "O Último Imperador") .7/10
Aliens (ou "Aliens, o resgate") .7/10
The Mission (ou "A Missão") .6,5/10
Manderlay .6/10
MirrorMask (ou "A Mascara da Ilusão") .6/10
VIsula bizarro.
The Bourne Ultimatum (ou "Ultimato Bourne") .6/10
O pior da trilogia. Gosto muito do primeiro. A trama é um pouco forçada, aquele final de "origem" ofende minha inteligência mas o mais irritante foram a câmera tremida o tempo todo que fazia vc perder a noção de movimento. Tentar passar feeling de documentário em um filme de ação? Fraco.
Jeder für sich und Gott gegen alle (ou "Cada um por si e Deus contra todos" ou "O
Enigma de Kasper Hauser") .5/10
Mas que filme chato. A história é interessante, algumas atuações incríveis. Mas é parado, com cenas que falharam a me emocionar. Dou um desconto por ser antigo, é interessante, no máximo.
The Game (ou "Vidas em Jogo") .?/10
Diretor David Fincher, Clube da Luta, Seven. O que vc fez aqui? Não posso dizer que seja um filme ruuuuuiiiimmm. Não é. Mas o seu... estilo vamos dizer me irritou. Eu quase chego a pensar que o filme todo é uma piada, com a gente, com os produtores, sei lá. Estranho, aquele final é ridículo de idiota, só pode ser piada. Lógica absurda. Mas mesmo uma bizarrice de um gênio é melhor que mais um filme de um direotr medíocre.
Boffo! Tinseltown's Bombs and Blockbusters .4/10
Terrível documentário sobre a indústria do cinema americano. Feito por produtores para produtores repete diversas vezes como ser produtor é difícil. Pra quem não sabe, produtor é geralmente aquele cara que corta as partes boas do filme porque acha que vai aumentar a bilheteria deixando o filme sem cérebro. Eles parecem heróis aqui. Que ódio, que ódio, QUE ÓDIO!!! Filhos da p***. E ainda colocam diversos atores famosos e acéfalos de hollywood pra falar em seu favor. Vão tomar no c*. Com uma produção fraca (que ironia) não há quase pontos positivos além da curiosidade de ver a guerra pelo ponto de vista dos nazistas. O único entrevistado que falou coisas coerentes, inteligentes e interessantes foi o George Cloney. Nenhum exemplo de genialidade mas os outros são 100 vezes piores em seu panfletarismo unilateral.
Esse foi um mês muito produtivo em relação a filmes. Em média um filme por dia.
Trois couleurs - Rouge (ou "A Fraternidade é Vermelha") .10/10
Trzy kolory - Biały (ou "A Igualdade é Branca") .10/10
Paris je t´aime (ou "Paris, eu te amo") .9/10
Apocalypse Now Redux .9/10
Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom (ou "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e
Primavera") .9/10
Trois couleurs - Bleu (ou "A Liberdade é Azul") .8,5/10
Life Aquatic with Steve Zissou (ou "A Vida Marinha com Steve Zissou") .8,5/10
The Science of Sleep (ou "A Ciência dos Sonhos") .8,5/10
Garden State (ou "Hora de Voltar") .8/10
Wonder Boys (ou "Garotos Incríveis") .8/10
Balzac e a Costureirinha Chinesa (ou "巴尔扎克与小裁缝", ou "巴爾扎克與小裁縫" ou "Balzac
et la Petite Tailleuse Chinoise") .8/10
Broadcast News (ou "Nos Bastidores da notícia") .7,5/10
Dancer in the Dark (ou "Dançando no Escuro") .7,5/10
Barton Fink .7.5/10
Keeping the Faith (ou "Tenha Fé") .7.5/10
The Hudsucker Proxy (ou "Na Roda da Fortuna") .7/10
The Last Emperor (ou "O Último Imperador") .7/10
Aliens (ou "Aliens, o resgate") .7/10
The Mission (ou "A Missão") .6,5/10
Manderlay .6/10
MirrorMask (ou "A Mascara da Ilusão") .6/10
VIsula bizarro.
The Bourne Ultimatum (ou "Ultimato Bourne") .6/10
O pior da trilogia. Gosto muito do primeiro. A trama é um pouco forçada, aquele final de "origem" ofende minha inteligência mas o mais irritante foram a câmera tremida o tempo todo que fazia vc perder a noção de movimento. Tentar passar feeling de documentário em um filme de ação? Fraco.
Jeder für sich und Gott gegen alle (ou "Cada um por si e Deus contra todos" ou "O
Enigma de Kasper Hauser") .5/10
Mas que filme chato. A história é interessante, algumas atuações incríveis. Mas é parado, com cenas que falharam a me emocionar. Dou um desconto por ser antigo, é interessante, no máximo.
The Game (ou "Vidas em Jogo") .?/10
Diretor David Fincher, Clube da Luta, Seven. O que vc fez aqui? Não posso dizer que seja um filme ruuuuuiiiimmm. Não é. Mas o seu... estilo vamos dizer me irritou. Eu quase chego a pensar que o filme todo é uma piada, com a gente, com os produtores, sei lá. Estranho, aquele final é ridículo de idiota, só pode ser piada. Lógica absurda. Mas mesmo uma bizarrice de um gênio é melhor que mais um filme de um direotr medíocre.
Boffo! Tinseltown's Bombs and Blockbusters .4/10
Terrível documentário sobre a indústria do cinema americano. Feito por produtores para produtores repete diversas vezes como ser produtor é difícil. Pra quem não sabe, produtor é geralmente aquele cara que corta as partes boas do filme porque acha que vai aumentar a bilheteria deixando o filme sem cérebro. Eles parecem heróis aqui. Que ódio, que ódio, QUE ÓDIO!!! Filhos da p***. E ainda colocam diversos atores famosos e acéfalos de hollywood pra falar em seu favor. Vão tomar no c*. Com uma produção fraca (que ironia) não há quase pontos positivos além da curiosidade de ver a guerra pelo ponto de vista dos nazistas. O único entrevistado que falou coisas coerentes, inteligentes e interessantes foi o George Cloney. Nenhum exemplo de genialidade mas os outros são 100 vezes piores em seu panfletarismo unilateral.
Thursday, August 02, 2007
Filmes no mês de julho
Match Point (ou "Match Point - Ponto Final) .10/10
Maravilhoso!! Mas um filme perfeito do mestre. Com certeza este exige um pouco mais de comprometimento da audiência, não que seja complicado ou confuso mas a atmosfera é tudo aqui. Nós já sabemos quase tudo que vai acontecer (ênfase no quase, acho difícil alguém ter visto aquela trama final assistindo o começo) e ainda assim é interessante. Angustiante também, mas quem sabe seja por causa de estarmos esperando pelo desastre. É como assistir um caminhão se chocar com uma parede de tijolos mas em super câmera lenta. Ficamos absorvidos nessa trama. E aquela cena do anel perto do fim... sem palavras. MASTERPIECE
Land of the Plenty (ou "Medo e Obsessão") .8/10
A América pós-9/11 por Win Wenders. Roteiro muito bom, personagens cativantes, história muito bem amarrada. A paranóia americana está em todo o lugar nesse filme, assim como o olhar estrangeiro da razão abismado por ver tanta loucura ao redor. Consegue mostrar os Estados Unidos para os estrangeiros e mostrar o Estados Unidos para os americanos, ainda que um que eles raramente queiram ver. Sem ser panfletário demais, consegue criticar com sutileza, feito com ares de underground.
Edge of Outside (ou "Na Contramão de Hollywood") .8/10
Bom documentário sobre a difícil missão de se fazer filmes de qualidade em uma indústria rica, mas pobre quando se trata de dar dinheiro a talentos alternativos.
Paprika .6/10
Nem com toda a boa vontade do mundo posso dizer que essa história faz algum sentido, nem se vc me dizer que na verdade foi tudo um sonho esse anime ainda é perdido. Tem boas sacadas espalhadas por aqui, mas tem que se esforçar pra achar. O visual é impressionante, de ficar vislumbrado. Mas o que Satoshi Ken gastou de neurônios escrevendo o roteiro de "Tokyo Godfathers" gastou pensando no visual de "Paprika". Roteiro cheio de furos e personagens com pretensão de serem profundos. Minha opinião que define o filme é: Se houvesse um sub-gênero de filmes/desenhos que se passam durante os sonhos, Paprika seria apenas mais um medíocre entre vários, mas como não há, ao menos tenta ser original. Uma boa idéia com bom visual. E só.
A Grande Ilusão (ou "All The King's Men") .6/10
Edição esquisita somada a uma história estranha. Os motivos que levam o governador a mudar tanto nunca são compreendidos. Ao invés de ver esse filme medíocre vá ler sobre o homem que o inspirou, um cara muito mais interessante chamado Willie "THE BOSS" Stark. Um Hugo Chavez norte-americano. Se simplesmente filmassem a trajetória dele já teríamos algo melhor. Verdade seja dita já houve várias versões da vida dele, mas esta mesmo é deficiente. Quem sabe porque o livro ganhador do Pulitzer construa muito melhor o personagem de Jude Law que, ainda que não seja culpa do ator, aqui é muito fraco, eclipsado pela interpretação apoteótica de Sean Penn. O filme não chega nem aos pés das suas pretensões.
Flyboys .6/10
Diversão de sessão da tarde, tem de tudo, um festival. Nazistas, aviões, zepelins, mulheres, guerra, amor, crianças, morte, heróis, vilões, pilotos que perdem a mão e pilotam o avião com um gancho no lugar... ou seja.. de tudo mesmo. E ainda tem a cara de pau de ter a seguinte frase "inspirado em fatos reais". E é verdade. Houve uma primeira guerra mundial. E aviões lutaram nela. Fora isso o resto é forçada de barra pura, a não ser que algum ancestral do James Bond e do MacGyver tenha lutada lá. Os absurdos físicos são muitos pra enumerar. Depois da centésima pirueta "Bond-MacGyver" promovida pelo nosso cavaleiro de cavalo branco jogamos a fidelidade histórica as favas, deita a poltrona, desliga o cérebro e aproveite as explosões espetaculares, porque teremos muitas até o final.
(só um último comentário, tenho uma teoria. Em Hollywood existe um contrato assinado por todos os estúdios e todos os atores. Quando surge um papel de um francês em um filme americano, primeiro se oferece para Jean Reno, caso ele recuse eles vão pensar em contratar outro ator francês genérico . Mas até hoje isso ainda não aconteceu...)
Copying Beethoven (ou "O Segredo de Beethoven") .4/10
Em uma cena após destruir um modelo arquitetônico do namorada da atriz principal, Beethoven pergunta o que ela tinha achado da obra. Resposta: "Você a melhorou". Pronto, nem precisa mais ir ver o filme, esta parte é a única memorável o suficiente para eu lembrar. Coitado do Beethoven. Se ainda o filme fosse bom poderia ignorar a montanha de erros biográficos como "liberdade poética", mas ao contrário de "Amadeus" aqui eles são apenas falhas idiotas. Nada funciona aqui, nada. Até cenas copiadas de outros filme sobre músicos são mau copiadas. Pobre Beethoven...Só Mozart tem sorte em Hollywood.
Hannibal Rising (ou "Hannibal: A Origem do Mal") .3/10
Péssimo. Já é ruim como filme-solo, como "prequel" da saga do Hannibal é ainda pior. Samurais? Vingança familiar? Fico surpreso que não tenha colocado o mega clichê de serial-killer que foi abusado pelo pai. Origem do Mal? Esses subtítulos nacionais são terríveis. Não há quase nada de bom aqui, nada! Não choca, não emociona, não assusta.. quem sabe dá sono. Mas só.
Tron (ou "Tron - Uma Odisséia Eletrônica")
Visual espetacular!!! Ainda hoje. Diversão década de 80.
La Cité des enfants perdus (ou "Ladrão de Sonhos")
Não terminei de ver. Mas até onde vi uma palavra: BIZARRO
Aeon Flux
Não terminei de ver, durmi mesmo. Viagem demais pra mim. Boas idéias, pra uma série de TV é interessante mas inconstante.
Hostel (ou "O Albergue")
É dificil achar um bom filme de terror. E continua sendo difícil. Não terminei de ver. Não precisei terminar diga-se de passagem. Ruim. Não vou gastar mais do meu tempo ou do seu, já perdi tempo demais vendo esse lixo, caso não tenha visto ainda há esperança. Mas... o tempo perdido é seu.
Maravilhoso!! Mas um filme perfeito do mestre. Com certeza este exige um pouco mais de comprometimento da audiência, não que seja complicado ou confuso mas a atmosfera é tudo aqui. Nós já sabemos quase tudo que vai acontecer (ênfase no quase, acho difícil alguém ter visto aquela trama final assistindo o começo) e ainda assim é interessante. Angustiante também, mas quem sabe seja por causa de estarmos esperando pelo desastre. É como assistir um caminhão se chocar com uma parede de tijolos mas em super câmera lenta. Ficamos absorvidos nessa trama. E aquela cena do anel perto do fim... sem palavras. MASTERPIECE
Land of the Plenty (ou "Medo e Obsessão") .8/10
A América pós-9/11 por Win Wenders. Roteiro muito bom, personagens cativantes, história muito bem amarrada. A paranóia americana está em todo o lugar nesse filme, assim como o olhar estrangeiro da razão abismado por ver tanta loucura ao redor. Consegue mostrar os Estados Unidos para os estrangeiros e mostrar o Estados Unidos para os americanos, ainda que um que eles raramente queiram ver. Sem ser panfletário demais, consegue criticar com sutileza, feito com ares de underground.
Edge of Outside (ou "Na Contramão de Hollywood") .8/10
Bom documentário sobre a difícil missão de se fazer filmes de qualidade em uma indústria rica, mas pobre quando se trata de dar dinheiro a talentos alternativos.
Paprika .6/10
Nem com toda a boa vontade do mundo posso dizer que essa história faz algum sentido, nem se vc me dizer que na verdade foi tudo um sonho esse anime ainda é perdido. Tem boas sacadas espalhadas por aqui, mas tem que se esforçar pra achar. O visual é impressionante, de ficar vislumbrado. Mas o que Satoshi Ken gastou de neurônios escrevendo o roteiro de "Tokyo Godfathers" gastou pensando no visual de "Paprika". Roteiro cheio de furos e personagens com pretensão de serem profundos. Minha opinião que define o filme é: Se houvesse um sub-gênero de filmes/desenhos que se passam durante os sonhos, Paprika seria apenas mais um medíocre entre vários, mas como não há, ao menos tenta ser original. Uma boa idéia com bom visual. E só.
A Grande Ilusão (ou "All The King's Men") .6/10
Edição esquisita somada a uma história estranha. Os motivos que levam o governador a mudar tanto nunca são compreendidos. Ao invés de ver esse filme medíocre vá ler sobre o homem que o inspirou, um cara muito mais interessante chamado Willie "THE BOSS" Stark. Um Hugo Chavez norte-americano. Se simplesmente filmassem a trajetória dele já teríamos algo melhor. Verdade seja dita já houve várias versões da vida dele, mas esta mesmo é deficiente. Quem sabe porque o livro ganhador do Pulitzer construa muito melhor o personagem de Jude Law que, ainda que não seja culpa do ator, aqui é muito fraco, eclipsado pela interpretação apoteótica de Sean Penn. O filme não chega nem aos pés das suas pretensões.
Flyboys .6/10
Diversão de sessão da tarde, tem de tudo, um festival. Nazistas, aviões, zepelins, mulheres, guerra, amor, crianças, morte, heróis, vilões, pilotos que perdem a mão e pilotam o avião com um gancho no lugar... ou seja.. de tudo mesmo. E ainda tem a cara de pau de ter a seguinte frase "inspirado em fatos reais". E é verdade. Houve uma primeira guerra mundial. E aviões lutaram nela. Fora isso o resto é forçada de barra pura, a não ser que algum ancestral do James Bond e do MacGyver tenha lutada lá. Os absurdos físicos são muitos pra enumerar. Depois da centésima pirueta "Bond-MacGyver" promovida pelo nosso cavaleiro de cavalo branco jogamos a fidelidade histórica as favas, deita a poltrona, desliga o cérebro e aproveite as explosões espetaculares, porque teremos muitas até o final.
(só um último comentário, tenho uma teoria. Em Hollywood existe um contrato assinado por todos os estúdios e todos os atores. Quando surge um papel de um francês em um filme americano, primeiro se oferece para Jean Reno, caso ele recuse eles vão pensar em contratar outro ator francês genérico . Mas até hoje isso ainda não aconteceu...)
Copying Beethoven (ou "O Segredo de Beethoven") .4/10
Em uma cena após destruir um modelo arquitetônico do namorada da atriz principal, Beethoven pergunta o que ela tinha achado da obra. Resposta: "Você a melhorou". Pronto, nem precisa mais ir ver o filme, esta parte é a única memorável o suficiente para eu lembrar. Coitado do Beethoven. Se ainda o filme fosse bom poderia ignorar a montanha de erros biográficos como "liberdade poética", mas ao contrário de "Amadeus" aqui eles são apenas falhas idiotas. Nada funciona aqui, nada. Até cenas copiadas de outros filme sobre músicos são mau copiadas. Pobre Beethoven...Só Mozart tem sorte em Hollywood.
Hannibal Rising (ou "Hannibal: A Origem do Mal") .3/10
Péssimo. Já é ruim como filme-solo, como "prequel" da saga do Hannibal é ainda pior. Samurais? Vingança familiar? Fico surpreso que não tenha colocado o mega clichê de serial-killer que foi abusado pelo pai. Origem do Mal? Esses subtítulos nacionais são terríveis. Não há quase nada de bom aqui, nada! Não choca, não emociona, não assusta.. quem sabe dá sono. Mas só.
Tron (ou "Tron - Uma Odisséia Eletrônica")
Visual espetacular!!! Ainda hoje. Diversão década de 80.
La Cité des enfants perdus (ou "Ladrão de Sonhos")
Não terminei de ver. Mas até onde vi uma palavra: BIZARRO
Aeon Flux
Não terminei de ver, durmi mesmo. Viagem demais pra mim. Boas idéias, pra uma série de TV é interessante mas inconstante.
Hostel (ou "O Albergue")
É dificil achar um bom filme de terror. E continua sendo difícil. Não terminei de ver. Não precisei terminar diga-se de passagem. Ruim. Não vou gastar mais do meu tempo ou do seu, já perdi tempo demais vendo esse lixo, caso não tenha visto ainda há esperança. Mas... o tempo perdido é seu.
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