Wednesday, August 30, 2006

A Sala




Uma sala. Sombria. Circular. Doente. Uma caixa. Inútil. Uma porta. Sempre destrancada, entretanto nunca aberta. As paredes lhe causam dor mesmo quando se está vendado. Existe a caixa, onde a dor não lhe alcança, mas é passageira. É ingrata, é inútil. É negar. E há a escapatória. Uma realidade, uma ilusão, uma morte.
Voltar a caixa. O que há pra mim aqui? Esperar a porta se abrir por si mesma.

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